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SUPERLUTA

Mayweather arrecadará quase R$ 80 milhões só com patrocínios em superluta

Jornal inglês detalha valores de espaços reservados para os anunciantes

postado em 18/08/2017 20:56

Isaac Brekken/AFP
Floyd Mayweather justificou o apelido de Money bem antes de subir ao ringue para encarar Conor McGregor em superluta marcada para o próximo dia 26, em Las Vegas. O norte-americano de 40 anos, além da bolsa de cerca de US$ 100 milhões, ainda lucrará US$ 25 milhões – cerca de R$ 79 milhões – só com patrocinadores como marca de roupas e banners com anunciantes. A informação é do jornal inglês The Telegraph.

A publicação britânica divulgou, de forma detalhada, todos os dividendos que o Money arrecadará com patrocínios. Só com o robe para entrar no ringue, o pugilista ganhará US$ 1 milhão, mesmo valor a ser embolsado para marca na sapatilha, no calção para a pesagem e no boné que ele usará se conquistar a vitória. O boné com o qual Mayweather surgirá do vestiário até a área de luta terá custo de US$ 500 mil para o anunciante, enquanto o banner para apresentação do atleta sairá por US$ 5 milhões, dividido por todos os patrocinadores acertados.

Mas o que trará mais lucro ao lutador é a marca no calção, com valor total de US$ 15 milhões. Os anunciantes poderão ‘comprar’ espaços divididos por áreas. A parte frontal custa US$ 3,5 milhões, valor semelhante ao da parte frontal da cintura. A parte traseira do short vale US$ 3 milhões, enquanto a parte traseira central da cintura sairá por US$ 3 milhões. Já a parte traseira da cintura será negociada a US$ 2 milhões. As partes frontais e traseiras das coxas serão adquiridas por US$ 1,5 milhão cada.



Pay-per-view

Os organizadores da superluta estão com as atenções voltadas também para a compra de pay-per-view. Os direitos de transmissão são do canal Showtime, que sempre exibiu eventos de lutas nos EUA. O presidente do UFC, Dana White, que também participa da realização do aguardado duelo, previu recorde de pacotes adquiridos, com 4,9 milhões. O número superaria o total de PPVs negociados para o confronto entre Mayweather e Pacquiao em 2015 – 4,4 milhões vendidos para a TV fechada.

“Tudo está indicando que vamos superar esses números – 4,9 milhões de pacotes. Os números estão muito promissores. Vamos fazer os números que todos estão falando, vamos fazer”, projetou o dirigente, que crê no sucesso pela experiência do UFC em eventos com transmissão pela TV. “Há muitas coisas que o boxe não faz. As emissoras não estão muito animadas em cruzar os limites, mas nós (o UFC) temos as capacidades, fazemos isso o tempo todo e acredito que somos um dos melhores nisso”, acrescentou Dana, em entrevista ao site MMA Junkie.

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