A brincadeira do jogador diz respeito ao costume de Bauza em poupar jogadores que emendam uma sequência de duelos como titular. O Patón seguiu à risca o cronograma e decidiu poupar o zagueiro Maicon e o meia-atacante Kelvin do jogo dessa quarta-feira, contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli. Wesley, no entanto, garante que não passa pela sua cabeça a chance de sair da equipe dessa forma.
“Cada área tem os seus profissionais. Quero sempre jogar. Pretendo evoluir cada vez mais com os outros e apresentar um bom futebol. Tentamos correr desses caras para eles não nos pegarem, mas existe um consenso entre a comissão técnica e esses profissionais. Se eles vierem falar comigo, vou dize que não [quer sair]. Mas se o professor bater o pé eu vou ter que dar uma segurada. Se depender de mim, eu estou disponível sempre”, disse o volante.
Apesar de querer aproveitar o bom momento, Wesley sabe que a recuperação de Hudson poderá significar sua volta ao banco de reservas. A intenção de Bauza é contar com a maior parte dos atletas lesionados nas semifinais da Libertadores, diante do Atlético Nacional-COL, nos dias 6 e 13 de julho. “O Hudson estava bem para caramba quando aconteceu essa infelicidade. Eu quero meu espaço, todo mundo sabe que é uma briga sadia. E que continue assim, sem ninguém passar por cima de ninguém”, afirmou.
Para as decisões contra o rival colombiano, Wesley prefere não fazer nenhuma previsão e deixa para Bauza a responsabilidade de definir quem irá a campo. “Aí é com o homem. O homem vai dormir muito até lá. Tomara que os lesionados se recuperem e que o professor tenha todos à disposição para escolher entre os melhores. Não será um jogo fácil, será complicado. O time do Nacional tem um histórico, então vamos nos adaptar da melhor forma para fazer bons jogos e passar para a próxima fase”, concluiu.