Borges não marcava um gol há mais de sete meses. O atacante, que vestiu a camisa da Ponte Preta no ano passado, balançou as redes pela última vez no dia 19 de setembro de 2015, quando a Macaca venceu o Fluminense em casa por 3 a 1 pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, ele disputou mais nove partidas pela equipe paulista e três pelo América até marcar novamente, na vitória por 3 a 2 sobre o Red Bull Brasil, nessa quinta-feira, no Independência.
E o gol veio com a tradicional comemoração do atacante de 35 anos. “Se Deus quiser foi o primeiro de muitos. Faço cada coisa que nem sei porque faço. Tenho 35 anos e comemoro gol com cambalhota ainda”, disse Borges.
A última vez que Borges atuou por 90 minutos foi na vitória da Ponte Preta por 1 a 0 sobre o Joinville, em 31 de outubro do ano passado. Pelo América, ele entrou no segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, e jogou como titular nas duas partidas da Copa do Brasil. Nessa quinta, ficou em campo durante todo o jogo e diz que os minutos em campo ajudam a entrar no ritmo dos companheiros.
“Fazia muito tempo que não jogava, muito tempo sem marcar. Estou procurando entrar no ritmo há cada dia. Sempre digo que o mais importante é jogar. Comecei em dois, um jogando 70 minutos e outro jogando 90. Claro que ritmo se ganha com o decorrer dos jogos, mas sempre é bom a chance de estrear em casa e fazer o gol. Quanto mais jogar, melhor vou ficar fisicamente, com ritmo de jogo. Fico feliz porque o gol saiu e a gente se classificou”.
No fim do jogo contra o Red Bull Brasil, o meia Tony se lesionou e deve ficar fora do clássico no domingo. Perguntado se poderia ser uma opção para que o time enfrente o Atlético, às 16h, no Independência, pela primeira partida da final do Campeonato Mineiro, Borges se mostrou disponível.
“Estou me sentindo muito bem. Não tem nem um mês que estou aqui. Estou trabalhando muito. O Givanildo é muito inteligente e com certeza vai optar pela melhor escalação”, concluiu.