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CAMPEONATO MINEIRO

Em duelo equilibrado no Riachão, Cruzeiro bate Montes Claros por 3 a 1 na estreia no Mineiro

Time celeste levou a melhor em clássico que teve duração de duas horas

postado em 28/08/2014 22:14 / atualizado em 29/08/2014 01:01

Ivan Drummond /Estado de Minas

Divulgação/Cruzeiro
Na abertura do Campeonato Mineiro de Vôlei Masculino, o Cruzeiro derrotou o Montes Claros, por 3 a 1 (22-25, 25-21, 25-20 e 28-26), em jogo que teve duração de duas horas, nesta quinta-feira, no Ginásio Riachão, em Contagem, numa noite que foi especial para muitos jogadores do Cruzeiro, pois marcou o reencontro do time com a torcida, o que muitos deles confessavam estar carentes desse apoio. O público não foi tão grande quanto o esperado, mas quem foi ao ginásio gritou, torceu e vibrou o tempo todo. O público foi de pouco mais de mil torcrcedores. Por outro lado, o jogo, emocionante traz a expectativa – ainda vão estrear Minas e UFJF -, de que esse seja o melhor Estadual de todos os tempos, pelo equilíbrio das equipes.

O jogo marcou o início da temporada, para os dois times, que não tinham tido, ainda, oportunidade de se testarem, já que ninguém havia jogado ainda, sequer em amistosos. Do Cruzeiro já se sabe o que esperar, mesmo sem ter dois importantes jogadores, o oposto Wallace e o meio de rede Éder Carbonera. Mas os que entraram em seus lugares, PV e Douglas Cordeiro, dispensam comentários e já se sabia do que eram capazes. O primeiro, inclusive, foi o maior pontuador em quadra, com 18 acertos.

Era o primeiro contato de dois estreantes do time cruzeirense, o meio de rede Levi, que começou jogando, e o ponteiro Gabriel, ainda juvenil, que mesmo na reserva, observava tudo, em especial a arquibancada, atentamente. Parecia não querer perder nada. E confessou: “estou realizando um sonho”.

No Montes Claros, o início de um novo projeto, que visa recolocar o time entre os principais do país. Houve um resgate, com a contratação de jogadores que levaram o time à conquista do título mineiro de 2009, quando este era comandado pelo hoje treinador do adversário, o argentino Marcelo Méndez, e também vice-campeão da Superliga nacional em 2010.

Para isso, alguns dos jogadores daquela equipe foram trazidos de volta, como o levantador Rodriguinho, os meios de rede Acácio – foi campeão brasileiro e mundial pelo time celeste – e Salsa, e o ex-ponteiro, agora líbero, Ezinho, dono de um dos melhores passes do vôlei brasileiro, além de ser o recordista em pontos da Superliga.

“O que a gente espera é que dê liga. É disso que uma equipe precisa para decolar”, dizia o técnico Carlos Shwanke, ex-meio de rede da Seleção Brasileira. “Além do mais, a cidade é maravilhosa e já abraçou o time. Em Montes Claros se respira vôlei e o retorno desses jogadores reaproximou o time com a torcida.”

A volta do bloqueio

No início do segundo set, um início de tumulto. O Cruzeiro sacou, e como de costume, os jogadores restantes (cinco), formam uma espécie de bloqueio na rede, para atrapalhar a visão dos adversários, e principalmente, a recepção.

O árbitro Marcos Sales marcou irregularidade no primeiro saque. O líbero Serginho e o levantador William, não concordaram com a marcação e reclamaram ostensivamente, o que resultou num cartão vermelho – ponto para o adversário - para o primeiro. No final, justificou dizendo ser erro de posicionamento, dando o ponto para o Montes Claros. O Cruzeiro registrou um protesto, por escrito, junto à mesa. O jogo continuou e no final da etapa, a vitória cruzeirense, por 25-21. O certo é que o lance trouxe de volta a questão do bloqueio visual nos saques.

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