Bob Faria analisa clássico vencido pelo Atlético e reflexos da final do Mineiro (Foto: Superesportes)



Atlético e Cruzeiro fizeram uma grande final. Digna da história do maior clássico do Brasil.

Mas o grande show ficou com as torcidas. Coisa mais linda ver atleticanos e cruzeirenses cantando nas arquibancadas, incentivando seus times, vibrando o tempo todo.




Dentro de campo a partida foi equilibrada. Ferveu no primeiro tempo. Mas o Atlético foi melhor. Mais tranquilo, principalmente depois do gol do Hulk!

Dez gols no campeonato, 26 gols nos últimos 26 jogos. Hulk é hoje, disparado, o jogador mais decisivo do futebol brasileiro.

As modificações no segundo tempo deixaram o Cruzeiro com mais fôlego, mas com menos poder de marcação.

Uma nota especial para a qualidade individual de Nacho Fernández. Um golaço! 
Toda aquela polêmica em torno do nome dele durante a semana era sem sentido. Ficou comprovado. É um craque.

Aos poucos, o time do Cruzeiro me pareceu se perder emocionalmente. Acho isso até natural.
O Atlético soube explorar isso. Soube aproveitar o nervosismo do adversário para não só construir o placar mas dominar o ritmo do jogo.




Duas observações. Perder o Estadual não tira a esperança do Cruzeiro de fazer uma boa temporada. Tem um time muito mais competitivo do que nos últimos anos.

E o Atlético mostrou que tem não só nos talentos individuais, mas na força de conjunto seus motivos para ser chamado de favorito a todas as competições que vai disputar na durante o ano.

Parabéns ao campeão!