Estádios lotados e recordes de público no Mineirão: a Massa esteve ao lado do Galo na reta final do Brasileiro (Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A conquista do título do Campeonato Brasileiro de 2021 pelo Atlético não estaria completa se não tivesse a presença da torcida. Considerada uma das mais fanáticas do mundo, ela ficou apartada do time por longos 18 meses em função de medidas para conter a pandemia de COVID-19, mas regressou em grande estilo e foi importante na reta final, quando empurrou o time para importantes vitórias e quebrou recordes de presença no Mineirão.
Os públicos do Atlético no segundo título brasileiro
2/10 - 1 x 0 Internacional - 7.166 - R$ 355.804
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
9/10 - 3 x 1 Ceará - 10.265 - R$ 468.706
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
13/10 - 3 x 1 Santos - 16.514 - R$ 495.619
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
24/10 - 2 x 1 Cuiabá - 30.501 - R$ 938.891
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
3/11 - 2 x 1 Grêmio - 56.624 - R$ 1.775.474,50
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
7/11 - 1 x 0 América - 60.142 - R$ 2.377.732
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
10/11 - 3 x 0 Corinthians - 58.714 - R$ 2.956.425,80
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
20/11 - 2 x 0 Juventude - 61.476 - R$ 4.649.287,50
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
28/11 - 2 x 1 Fluminense - 59.896 - R$ 7.145.226
Foto: Pedro Souza e Bruno Souza - Atlético
A volta ocorreu aos poucos, é verdade, pois a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) autorizou, ainda em agosto, a ocupação de apenas 30% dos estádios. O primeiro jogo foi o de volta das quartas de final da Copa Libertadores, quando goleou o River Plate por 3 a 0 diante de 17.030 pessoas – quase a capacidade total do Mineirão naquele 18 de agosto.
Mesmo com o clube tendo conseguido decisão liminar na Justiça para poder receber a torcida em jogos por competições nacionais, a diretoria optou por não usá-la em respeito a decisão da maioria dos clubes da Série A. Assim, o primeiro confronto do Brasileiro'2021 em que os atleticanos puderam empurrar o Galo foi em 2 de outubro, vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, que teve público de 7.166.
O jogo foi logo depois da eliminação na competição continental, com empate por 1 a 1 com o Palmeiras em casa, com 18.350 presentes, e a partir dali a torcida só fez crescer.
Contra Ceará e Santos, o público foi de 10.265 e 16.514, respectivamente. Já diante do Cuiabá, em 24 de outubro, nada menos que 30.627 pessoas pagaram para entrar no Gigante da Pampulha, aproveitando-se não só da boa fase do time, mas também da autorização da PBH para ocupar até 50% dos lugares, o que quase aconteceu.
O bi na voz da Massa: torcedores do Galo falam sobre a emoção da conquista
Adilson Alves Pinto - torcedor aposentado, 58 anos: ''CAM, três letras que arrastam uma multidão de apaixonados, que soltam o grito de campeão após 50 anos de espera''.
Foto: Arquivo pessoal
Afonso Borges - escritor e jornalista, 59 anos: ''Sou atleticano. Mesmo o Galo se sagrando campeão brasileiro por antecedência, matematicamente, por pontos, eu prefiro esperar até 19 de dezembro para comemorar. Como eu disse, sou #Galo e 50 anos me antecedem''.
Foto: Arquivo Pessoal
Alexandre Kalil - prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético, 62 anos: ''Esse título do Atlético entra para a galeria dos grandes títulos da história de um dos maiores clubes do Brasil.''
Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press
Aline Calixto - cantora, 40 anos: ''É a primeira vez que vejo meu time ganhar um Brasileiro. A emoção é indescritível, ainda mais porque a divido com meu filho de 2 anos, que já tem o Galo no coração, assim como a mãe!''
Foto: Arquivo pessoal
Aline Medeiros - professora de língua portuguesa, 37 anos: ''O atleticano nunca torceu por título, sempre torceu pelo Galo. Ser atleticano sempre bastou para essa torcida forjada em tantos episódios de injustiça. São 50 anos! Eu não tenho tudo isso, mas sinto como se já tivesse esperado todo esse tempo, porque essa espera não é só minha... É do meu pai, do meu tio e de tantas gerações que não viram esse dia chegar. O título é como uma redenção!''
Foto: Arquivo pessoal
Anne Menezes - marketóloga, 38 anos: ''É muito mais que um título; é uma reparação histórica!''
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Belmiro - massagista do Atlético, 70 anos: ''Estou há 53 anos lá dentro e sempre acreditei que o Atlético iria ganhar. Como diz a frase, 'Eu acredito'. Eu acreditei e eu acredito!''
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Betinho Marques - engenheiro, escritor e jornalista, 39 anos: ''Liberdade ainda que tardia, o Galo é verbo da melodia. O Atlético ressignifica a alegria.''
Foto: Arquivo Pessoal
Carol Leandro - narradora do Filme 'Lutar, Lutar, Lutar' e vendedora, 31 anos: ''Todos nós, atleticanos, merecemos o título. Não vamos ao estádio para ver o time jogar, mas para jogar junto. Somos a camisa 12. Sofremos muitas injustiças e muitos não estão aqui neste momento de redenção. Este título é por eles e para nós, Atleticanos''.
Foto: Redes Sociais
Celso Adolfo - cantor, compositor e violonista, 69 anos: ''Os deuses do futebol estavam esquecidos do que deviam ao Galo. O esquecimento era vergonhoso, e eles se esqueciam de envergonhar-se também. Para a sua salvação, mandaram esta: 'O ano de 2021 será o começo da reparação'.''
Foto: Eduardo Gontijo
Chico Pinheiro - jornalista, 68 anos: ''O fundamento de nosso amor ao Galo não são os títulos. É outro: não somos meros torcedores de um time de futebol, somos atleticanos, e aqui está uma sutil diferença!''
Foto: Divulgação/Atlético
Clara Lima - rapper, 22 anos:
''Esse título vem para fechar o ano com chave de ouro. O Galo jogou com excelência. É um título de grande importância. No último Brasileiro do Galo, eu não era nascida. Estar aqui, entendendo, para comemorar, é importante demais.''
Foto: Daniel Assis/Divulgação
Dadá Maravilha - ídolo do Atlético, campeão brasileiro em 1971 pelo clube e representante do Atlético no Alterosa Esporte, 75 anos: ''É a felicidade de outros jogadores, porque comemorei muito o gol e o título de 1971 e, como cristão, fico muito alegre que outros possam ter a mesma sensação''.
Foto: Jair Amaral/EM.DA.Press
Daniel de Oliveira - ator, 44 anos: ''O que acontece com o Galo não se resume ao título. Estamos imersos em puro ritual.''
Foto: Rodrigo Clemente/EMD. A Press
Danival de Oliveira, meia do Atlético entre 1973 e 1978, - 69 anos: ''Perseverança. Um time que estava acreditando que precisava do título. Tem que perseverar, acreditar e crer, com os pés no chão. É o que vale.''
Foto: Guilherme Peixoto/EM/D.A Press
Davi Mota - professor de História, 25 anos (esq.): ''O grito que faltava soltar depois de uma década campeã chegou! Aqui é Galo!''
Foto: Arquivo Pessoal
Dudu Graffite - ex-representante do Atlético no Alterosa Esporte, 52 anos: ''Destinos sobrenaturais, momentos difíceis, alegrias, suor, lágrimas e chuvas... mas sempre e para sempre Galo!''
Foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press
FBC - rapper, 32 anos: ''Esse Brasileiro foi um resgate. Passamos pela pandemia e hoje podemos torcer no estádio lotado junto com os nossos pais e as pessoas mais velhas que estávamos distantes. O que posso dizer sobre o bicampeonato é isso. É emoção! É a felicidade de ver meu pai, meus irmãos e toda minha família feliz, tá ligado? Ser atleticano é uma coisa que meu pai me ensinou e agora eu vou ensinar os meus filhos a gritar campeão! Campeão do Campeonato Brasileiro!''
Foto: Wanderley Vieira/Divulgação
Fabinho do Terreiro e Gilmar do Cavaco - sambistas, 55 e 48 anos: 'Amor eterno/ O Galo canta/ A cidade se levanta/ O Galo ganha, a cidade se assanha/ Ê, paixão danada/ Galo, 'golo' e arquibancada'.
Foto: Gabriela Diniz Guimarães/Divulgação
Fael Lima - representante do Atlético no Alterosa Esporte e fundador do Camisa Doze, 36 anos: ''Se tem uma torcida que merece ser feliz, é a do Galo. Esteve com o time no fundo do poço e agora celebra no topo do pódio. Nosso hino é na terceira pessoa. O Galo ganhou!''
Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Flávia Ellen - cantora, 31 anos: ''O Galo é doido, né? Comecei a sorrir e a sofrer com ele em 1999, quando perdemos o brasileiro para o Corinthians. Eu tinha 10 anos.Em 2005 e 2006, chorei, cantei o hino de peito estufado. Foram anos de montanha-russa que nos forjaram em altos e baixos. Mas sempre estivemos ali, porque NÓS somos o Galo. Por isso, quando chegou 2021, um time constante e equilibrado, eu nem soube lidar. Cantei ''tu vens, tu vens'', mas duvidei até o último instante. Mas não é que veio? A montanha-russa agora tá dentro de mim, nem sei o que sentir.''
Foto: Arquivo Pessoal
Flávio Renegado - rapper, cantor e compositor, 39 anos: ''Sentimento que não cabe no peito. É um grito entalado na garganta há mais de 50 anos. Gritamos é campeão brasileiro porque é a melhor campanha e o melhor time. O Galo tirou onda neste campeonato. Este título é do Galo. Te amo, Galo! O Galo é minha mãe.''
Foto: Arquivo Pessoal
Gabriel Matos Leão, estudante, 6 anos: ''Galo campeão e melhor time do mundo! E ainda tem o Hulk, Hulk, Hulk!''
Foto: Arquivo Pessoal
Humberto Almeida - torcedor aposentado, 76 anos: ''O Atlético se preparou para ser campeão, formou um time para ser campeão e, a partir do momento em que se firmou na liderança, passei a acreditar no título. A superioridade para os adversários era muito grande. É um time que tem a técnica a serviço da eficiência, e isso me lembrou muito o time de 1971, de Oldair, Lola e Humberto Ramos''.
Foto: Arquivo pessoal
Humberto Martins - jornalista, 39 anos: ''Quem não chorou nesta campanha do Galo no Brasileiro? Felizmente, as lágrimas, outrora causadas pela tristeza, decepção ou até mesmo pela raiva, neste ano, só tiveram um motivo: a felicidade.''
Foto:
Humberto Ramos - ex-técnico, ex-diretor e campeão de 1971, 72 anos: ''A emoção em uma frase? Incomparável.''
Foto: Paulo Filgueiras/Estado de Minas
Ícaro Miguel - atleta olímpico de taekwondo, 26 anos: ''Vi o Atlético passar por fases difíceis e, agora, ver o Galo campeão nacional não tem preço. Eu, como melhor do mundo, e o Galo melhor do meu país, são sonhos realizados!''
Foto: Washington Alves - COB
Janine Esteves - gestora comercial, 35 anos: ''Não quero simplesmente ouvir falar sobre a história do Galo de 2021. Eu mesma quero contar como foi que aconteceu porque eu estava lá.''
Foto: Daniel Teobaldo
João Leite - ex-goleiro, jogador com mais partidas na história do Atlético e deputado estadual, 66 anos: ''Emoção pela merecida felicidade da torcida mais fiel do Brasil''.
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Leandro Donizete - ex-volante do Atlético, 39 anos: ''Merecimento e dedicação. O time do Galo foi muito organizado.''
Foto: Rodrigo Clemente/EMD. A Press
Leonardo Bertozzi - jornalista, 41 anos: ''É um prêmio para a torcida, porque o torcedor é o fator comum a esses 50 anos de espera, frustrações, esperanças que não se concretizaram e, por cada um que frequentou o estádio, que sonhou nesses 50 anos, é principalmente por essas pessoas - mais que por qualquer outra''.
Foto: Reprodução de Internet/Twitter
Levir Culpi - terceiro técnico que mais vezes dirigiu o Atlético, 68 anos: ''Fico muito feliz em comemorar uma conquista que alegra meus grandes e inesquecíveis amigos atleticanos.''
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Lobo Mauro - cineasta, 48 anos ''Agora, mais do que nunca, 50 tem que ser 13!''
Foto: Arquivo Pessoal
Marcelo Tofani - cantor e compositor, 25 anos:
''Se tem uma coisa que sei desde pequeno é que o Galo é raça e que não importa se a vitória demora. Inclusive, se demorar fica mais gostoso ainda, porque tem a torcida mais apaixonada do Brasil!''
Foto: Arquivo Pessoal
Maria do Carmo Leandro - torcedora, coordenadora de departamento pessoal, 61 anos: ''Desde 1977 somos injustiçados. A ausência de um título nunca mudou nossa torcida, esperamos 50 anos. Hoje, o Brasileirão veio apenas coroar nossa fidelidade! Podemos gritar: é campeão!''
Foto: Arquivo pessoal
Maria Faustina Lima, 69 anos, do lar e dona de Ronaldinho, a calopsita: ''Em 1971, aos meus 19 anos, comemorei com grande alegria a vitória atleticana. Agora, com 69 anos, torno a gritar é campeão! É tanta felicidade que nem tenho palavras!
Obrigada, Clube Atlético Mineiro!''
Foto: Arquivo Pessoal
Mário Marra - jornalista, 42 anos: ''É espetacular ver que o Atlético conseguiu libertar o seu torcedor do peso de não ser visto como um campeão, de estar liberado de soltar o 'É campeão'. Apesar de ser um campeonato diferente, devido à pandemia, ganhar o Brasileiro é libertador''.
Foto: Reprodução/ESPN
Markin - influencer, 24 anos: ''Mais que um título. Um acerto de contas''.
Foto: Redes Sociais
Mateus Souza - estudante de Educação Física, influenciador e integrante do canal 'De Tabela': ''Te apoiarei até morrer! Atlético campeão brasileiro para o delírio da Massa. Nós
merecemos.''
Foto: Arquivo Pessoal
Nenel Neto, jornalista e dono do 'Baixa Gastronomia', 39 anos: %u201CSão cinquenta anos. Meio século. Vale a pena dedicar a quem viu em 1971 e, infelizmente, não teve a oportunidade de ver o Atlético campeão Brasileiro. É um título tão esperado em que temos que lembrar de tantos torcedores que estiveram ao lado do Galo. É para eles.''
Foto: Déborah Trindade
Paulo Roberto Prestes - ex-jogador do Atlético e 5º com mais partidas disputadas pelo clube, 57 anos: ''O amor incondicional desta torcida faz da nossa camisa a segunda pele. Com este título, o Galo muda de patamar, sobe mais um degrau. O céu não tem limites''.
Foto: Arquivo/Jornal Estado de Minas
Podé Nastácia - vocalista do Tianastácia, 50 anos: ''O Galo ganhou o Campeonato Brasileiro em 1971, ano em que eu estava nascendo; 50 anos depois, ver o Galo levantar a taça do bicampeonato é meu maior - e melhor - presente de aniversário na vida''.
Foto: Arquivo Pessoal
Rafael Miranda - ex-jogador do Atlético, 37 anos: ''Muito orgulho e privilégio ter honrado, por 17 anos, a camisa do Galo e poder usar a camisa 12 eternamente! Uma vez Galo, Galo até morrer!''
Foto: Jorge Gontijo/Estado de Minas
Rafaela Tocafundo - estudante, 18 anos: ''Nada explica as injustiças históricas, nada explica a paixão atleticana, nada vai explicar a festa que vamos fazer, porque nós merecemos demais o que estamos vivendo. Aqui é Galo!''
Foto: Arquivo pessoal
Renaldo - ex-atacante do Atlético, 51 anos: ''A emoção é como quando eu fui convocado para a Seleção pela primeira vez e quando fui artilheiro do Campeonato Brasileiro com a camisa do Galo. Emoção que eu acho que a gente nem sabe como decifrar, da alegria que é tão grande. Estava vivendo isso a cada dia: essa energia, o time chegando perto. Eu estou mais empolgado que o torcedor. Então, a emoção é indescritível. É uma coisa única e eu estou junto com a massa do Galo ali, no mesmo sentimento.''
Foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Sérgio Araújo - ex-atacante do Atlético, 58 anos: ''Tive o prazer de estar em campo lutando por esse título. Hoje, ver o Atlético ser campeão dá alívio e alegria muito grande à torcida, que merece muito.''
Foto: Jorge Gontijo/Estado de Minas
Sheilla - ex-jogadora de vôlei , 38 anos: ''Estou muito feliz com esse ano do Galo, com um time muito consistente. Fez uma excelente temporada. Esse ano foi muito especial. O time em nenhum momento passou insegurança que não poderia ser campeão. Estou muito, muito feliz!''
Foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Tetê Monteiro - jornalista, subeditora de Cultura do EM, 50 anos: ''Demorou 50 anos? Não, eu ganhei meu melhor presente aos 50 anos, soltando o grito de campeão brasileiro! E, para quem é Galo, não importa o tempo! Importa a luta, importa a camisa preta e branca, importa a festa da arquibancada. Alegria indescritível que celebro com a Massa. Aqui é Galo. Uma vez até morrer!''
Foto: Arquivo Pessoal
Tiago Josephson - educador físico e um dos criadores do Movimento 105 minutos, 43 anos: ''Quando vencemos a Libertadores, 'Eu acredito', foi inacreditável. Quando fomos campeões da Copa do Brasil em cima do ex-rival, foi um deleite, mas havia uma lacuna. Ela nunca deixou de estar presente, mesmo nestes momentos. Sempre foi esse o meu sonho, a minha melhor fantasia, e agora se tornou real.''
Foto: Arquivo pessoal
Vitória Diniz - fisioterapeuta, 24 anos: ''Meu sentimento pelo Atlético tem intensidade de paixão à primeira vista e a solidez de um casamento de anos. Por ele faço loucuras de amor, porque o Galo é doido e nós somos mais ainda. Somos os campeões mais doidos que o Brasil já viu.''
Foto: Arquivo Pessoal
Em 1º de novembro, com os indicadores da pandemia melhorando, as autoridades da capital mineira liberaram 100% de ocupação dos estádios. Dois dias depois, 56.624 pagaram para ver o Galo vencer o Grêmio por 2 a 1, em jogo adiado da 19ª rodada. Foi uma das partidas mais difíceis da campanha, com os gaúchos, ameaçados pelo rebaixamento, indo para cima e criando boas chances. Mas, empurrados pela Massa, os comandados de Cuca conseguiram o importante resultado.
O jogo seguinte foi o clássico contra o América, no qual estiveram presentes 60.142 atleticanos, praticamente a capacidade máxima do Gigante da Pampulha. Mais uma vez a Massa deu show diante de um adversário que não ofereceu tantos riscos, mas que soube se portar bem diante do poderoso ataque atleticano, que marcou uma vez, o suficiente para somar mais três importantes pontos.
O Mineirão também lotou diante de Juventude e Fluminense, que contaram com 61.476 e 59.896 torcedores presentes, respectivamente.
A partida contra a equipe gaúcha registrou o recorde de público desde a remodelação do Gigante da Pampulha, que reabriu em 2013. Já contra o tricolor carioca, os R$ 7.145.226 de renda foram recorde na história do Brasileiro de pontos corridos.
Uma multidão disposta a soltar um grito que estava há 50 anos preso na garganta e que pelo menos até o ano que vem irá comemorar sem parar.
E olha que não foi fácil voltar a torcer. O trânsito no entorno do Mineirão está cada vez pior e às vezes demora um hora para acessar o estacionamento. Foram registradas filas gigantescas nos bares do estádio e, para piorar, muita gente reclamou de a cerveja estar quente. Sem contar que muitos simplesmente abandonam medidas de proteção, como o uso de máscaras e a higienização das mãos.
Todos os jogos da campanha de 2021
1ª rodada - Atlético perdeu para o Fortaleza por 2 a 1, no Mineirão; Hulk fez o gol do Galo
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
2ª rodada - Atlético venceu o Sport por 1 a 0, na Ilha do Retiro, com gol de Hulk
Foto: Pedro Souza/Atlético
3ª rodada - Atlético venceu o São Paulo por 1 a 0, no Mineirão, com gol de Jair
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
4ª rodada - Atlético venceu o Internacional por 1 a 0, no Beira-Rio, com gol de Nathan
Foto: Pedro Souza/Atlético
5ª rodada - Atlético empatou com a Chapecoense por 1 a 1, no Mineirão; Tchê Tchê fez o gol do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
6ª rodada - Atlético perdeu para o Ceará por 2 a 1, no Castelão; Gabriel fez o gol do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
7ª rodada - Atlético perdeu para o Santos por 2 a 0, na Vila Belmiro
Foto: Pedro Souza/Atlético
8ª rodada - Atlético venceu o Atlético-GO por 4 a 1, no Mineirão, com gols de Nacho Fernández (dois) e Matías Zaracho (dois)
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
9ª rodada - Atlético venceu o Cuiabá por 1 a 0, na Arena Pantanal, com gol de Nacho Fernández
Foto: Pedro Souza/Atlético
10ª rodada - Atlético venceu o Flamengo por 2 a 1, no Mineirão, com gols de Savarino
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
11ª rodada - Atlético venceu o América por 1 a 0, no Independência, com gol de Dylan
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
12ª rodada - Atlético venceu o Corinthians por 2 a 1, na Neo Química Arena, com gols de Hulk
Foto: Pedro Souza/Atlético
13ª rodada - Atlético venceu o Bahia por 3 a 0, no Mineirão, com gols de Hulk (dois) e Nathan
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
14ª rodada - Atlético venceu o Athletico-PR por 2 a 0, no Mineirão, com gols de Neto e Eduardo Vargas
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
15ª rodada - Atlético venceu o Juventude por 2 a 1, no Alfredo Jaconi, com gols de Nathan Silva e Hulk
Foto: Pedro Souza/Atlético
16ª rodada - Atlético venceu o Palmeiras por 2 a 0, no Mineirão, com gols de Savarino
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
17ª rodada - Atlético empatou por 1 a 1 com Fluminense, em São Januário; Eduardo Sasha fez o gol do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
18ª rodada - Atlético empatou com Bragantino por 1 a 1, no Nabi Abi Chedid; Diego Costa fez o gol do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
19ª rodada - Atlético venceu o Grêmio por 2 a 1, no Mineirão, com gols de Matías Zaracho e Eduardo Vargas
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
20ª rodada - Atlético venceu o Fortaleza por 2 a 0, no Castelão, com gols de Matías Zaracho e Junior Alonso
Foto: Pedro Souza/Atlético
21ª rodada - Atlético venceu o Sport por 3 a 0, no Mineirão, com gols de Diego Costa, Hulk e Eduardo Vargas
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
22ª rodada - Atlético empatou com o São Paulo por 0 a 0, no Morumbi
Foto: Pedro Souza/Atlético
23ª rodada - Atlético venceu o Internacional por 1 a 0, no Mineirão, com gol de Keno
Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press
24ª rodada - Atlético empatou por 2 a 2 com a Chapecoense, na Arena Condá; Eduardo Sasha e Dylan fizeram os gols do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
25ª rodada - Atlético venceu o Ceará por 3 a 1, no Mineirão, com gols de Hulk (dois) e Diego Costa
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
26ª rodada - Atlético venceu o Santos por 3 a 1, no Mineirão, com gols de Nathan Silva e Nacho Fernández (dois)
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
27ª rodada - Atlético perdeu para o Atlético-GO por 2 a 1, no Antônio Accioly; Nathan Silva fez o gol do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
28ª rodada - Atlético venceu o Cuiabá por 2 a 1, no Mineirão, com gols de Hulk e Jair
Foto: Leandro Couri/EM/D. A Press
29ª rodada - Atlético perdeu por 1 a 0 para o Flamengo, no Maracanã
Foto: Pedro Souza/Atlético
30ª rodada - Atlético venceu o América por 1 a 0, no Mineirão, com gol de Guilherme Arana
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
31ª rodada - Atlético venceu o Corinthians por 3 a 0, no Mineirão, com gols de Diego Costa, Keno e Hulk
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
32ª rodada - Atlético x Bahia, na Fonte Nova (mudar foto)
Foto:
33ª rodada - Atlético venceu o Athletico-PR por 1 a 0, na Arena da Baixada, com gol de Matías Zaracho
Foto: Pedro Souza/Atlético
34ª rodada - Atlético venceu o Juventude por 2 a 0, no Mineirão, gols de Hulk
Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press
35ª rodada - Atlético empatou com o Palmeiras por 2 a 2, no Allianz Parque; Matías Zaracho e Hulk fizeram os gols do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
36ª rodada - Atlético venceu o Fluminense por 2 a 1, no Mineirão, gols de Hulk
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Luto pela COVID-19
Mas nem todos os atleticanos puderam voltar ao estádio para empurrar o Galo. O novo coronavírus ceifou muitas vidas e interrompeu o sonho de atleticanos, sendo que alguns deles comemoraram a primeira conquista, em 1971,
É o caso de Rafael Nogueira, morto em agosto aos 69 anos e que estava muito entusiasmado com a chance de ver o time campeão brasileiro pela segunda vez. Ficam, assim, as boas lembranças de familiares e amigos.
"Meu pai foi atleticano roxo durante toda sua vida, mas de maneira saudável. Não me obrigou a ser atleticano. Sou cruzeirense e o que ele me transmitiu foi a paixão pelo futebol que ele tinha. Contava com orgulho da excursão que fez aos 19 anos para assistir o Atlético ser campeão no Maracanã, em cima do Botafogo, em 1971. Ficou um pouco receoso com algumas contratações mais caras que o clube fez este ano, mas como o time engrenou, ficou super empolgado com a chance de gritar 'campeão' novamente. Ver meu pai comemorar conquistas do Atlético nunca foi problema pra mim, gostava que ele tivesse seus momentos de alegria. Graças ao meu amigo Pedro, que levou uma foto e a camisa do meu pai ao estádio no jogo contra o América, ele esteve presente este ano no campo também. Posso brincar agora que ele viu os dois brasileiros do Atlético. Uma vez pelos próprios olhos, na segunda vez, através dos nossos", afirma Murillo Nogueira, 29, filho de Rafael.
Elenco do Atlético no Brasileiro 2021
Everson (goleiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Jean (goleiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Matheus Mendes (goleiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Rafael (goleiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Guga (lateral-direito)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Mariano (lateral-direito)
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Dodô (lateral-esquerdo)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Guilherme Arana (lateral-esquerdo)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Bueno (zagueiro) - deixou o clube durante a temporada
Foto: Pedro Souza/Atlético
Gabriel (zagueiro) - deixou o clube durante a temporada
Foto: Pedro Souza/Atlético
Igor Rabello (zagueiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Junior Alonso (zagueiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Micael (zagueiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Nathan Silva (zagueiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Réver (zagueiro)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Alan Franco (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Allan (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Alexandre Lopes (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Calebe (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Dylan (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Hyoran (meio-campista)
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Jair (volante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Matías Zaracho (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Nacho Fernández (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Nathan (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Neto (meio-campista)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Diego Costa (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Echaporã (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Eduardo Vargas (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Felipe Felício (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Hulk (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Jefferson Savarino (atacante)
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Keno (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Marrony (atacante) - deixou o clube durante a temporada
Foto: Pedro Souza/Atlético
Luiz Filipe (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
Sávio (atacante)
Foto: Pedro Souza/Atlético
A Massa se fez presente
Data - Jogo - Público* - Renda
2/10 - 1 x 0 Internacional - 7.166 - R$ 355.804
9/10 - 3 x 1 Ceará - 10.265 - R$ 468.706
13/10 - 3 x 1 Santos - 16.514 - R$ 495.619
24/10 - 2 x 1 Cuiabá - 30.501 - R$ 938.891
3/11 - 2 x 1 Grêmio - 56.624 - R$ 1.775.474,50
7/11 - 1 x 0 América - 60.142 - R$ 2.377.732
10/11 - 3 x 0 Corinthians - 58.714 - R$ 2.956.425,80
20/11 - 2 x 0 Juventude - 61.476 - R$ 4.649.287,50
28/11 - 2 x 1 Fluminense - 59.896 - R$ 7.145.226
(*)
Presentes