Desde a infância de Ítalo, as pranchas melhoraram em qualidade e os troféus se acumularam (Foto: Olivier MORIN / AFP / POOL)

Ítalo Ferreira, primeiro campeão olímpico do surfe, começou a domar as ondas usando como prancha uma tampa de isopor da caixa térmica em que seu pai guardava os peixes que vendia.




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O atleta de 27 anos também conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Tóquio-2020 nesta terça-feira, nas ondas de Chiba, a 100 quilômetros da capital japonesa, que aparentemente não tinha nada para intimidá-lo.

As ondas de Chiba são menores, com vento e às vezes "mais lisas" do que as de outros locais de competição e semelhantes às de Baía Formosa, sua cidade natal no Rio Grande do Norte, disse Ítalo em entrevista à AFP antes dos Jogos. "Para mim não muda muito, já tenho experiência e malícia para surfar nessas condições", afirmou.

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Desde a infância, as pranchas melhoraram em qualidade e os troféus se acumularam.

"Um dia um primo me deu uma prancha quebrada, mas era suficiente e melhor do que isopor. Aí meu pai me comprou uma prancha, ele pagou com um peixe e o resto em dinheiro. A partir daí comecei a surfar um pouco mais", lembra o surfista.