Petrúcio Ferreira foi um dos atletas brasileiros que ganharam medalha de ouro na Paralimpíada de Tóquio (Foto: Alê Cabral/CPB)

Com sete dias de competição na Paraliompíada de Tóquio, o Brasil já igualou o número de ouros conquistados na Rio' 2016, de 14. Está atrás, por enquanto, no total de pódios. Com mais cinco dias de Jogos no Japão, é possível que a delegação brasileira busque o melhor resultado da história, igualando (ou superando) as 21 medalhas douradas conquistadas em Londres'2012.




Maria Carolina Santiago voltou a ter excelente desempenho numa prova da Paralimpíada de Tóquio. A nadadora brasileira, que já tinha um ouro e um bronze no Japão, conquistou mais uma medalha dourada, agora nos 100 metros livre da classe S12 (atletas com deficiência visual, mas que não são totalmente cegos). 

Nos 200m medley da classe S14 (deficientes intelectuais), Gabriel Bandeira ficou em segundo lugar e subirá ao pódio pela quarta vez –  ele já tinha uma medalha de cada cor.


Maria Carolina não era considerada favorita na prova, posto da russa Daria Pikalova. Na saída, quem assumiu a ponta foi a britânica Hannah Russell, mas a atleta já virou na primeira colocação 16 centésimos de segundo à frente das duas.




 

Maria Carolina conseguiu manter a vantagem e levar a medalha de ouro, com o tempo de 59s01, enquanto Pikalova ficou com a prata (59s13) e Russell com o bronze (1min00s25).

A prova de Gabriel Bandeira veio logo na sequência. Na primeira piscina, com nado borboleta, Gabriel terminou na primeira posição. Porém, o brasileiro não foi bem nos nados peito e costas, terminando a segunda e terceira parciais na quarta colocação.

Bandeira conseguiu se recuperar muito bem nos últimos 50m, nado livre, e fechou na segunda colocação, com o tempo de 2min09s56.

O ouro foi para o principal rival de Gabriel em Tóquio, o britânico Reece Dunn, que quebrou o recorde mundial ao marcar 2min08s02. Completou o pódio o ucraniano Vasyl Krainyk, bronze, com 2min09s92.