Com informações de Ivan Drummond

Torcedores aproveitam a volta da cerveja aos estádios em Minas Gerais (Foto: Ivan Drummond/EM/D.A Press)

 

Em um jogo entre grandes equipes como Cruzeiro e Palmeiras, dizer que um dos grandes destaques foi a cerveja poderia ser estranho. Mas, desta vez, não é o caso. A bebida popular entre os frequentadores de estádio por todo o mundo havia sido banida em 2007. Agora a cerveja está de volta através da Lei 21.373, sancionada pelo governador Fernando Pimentel. Neste domingo os torcedores cruzeirenses puderam sentir o gosto da novidade. Veja como foi:

Fiscalização

(Foto: Benny Cohen/EM/D.A Press)

O Juizado da Infância e Juventude esteve presente no Mineirão para certificar que a venda da bebida alcoolica não seria efetuada para menores de idade. Avisos da concessionária que administra o estádio, a Minas Arena, também advertiam o torcedor para não consumirem cerveja na arquibancada. A venda da bebida, como previsto, foi suspensa após o intervalo.



Durante o jogo
Sem poder consumir a cerveja assistindo ao jogo na arquibancada, alguns torcedores foram aos bares mesmo durante a partida, e a alternativa encontrada foi beber e assistir também o jogo nos televisores disponíveis nos corredores do Mineirão.

Confusão no intervalo

 


Confusão para compra de cerveja no Mineirão (Foto: Ivan Drummond/EM/D.A Press)

O momento de maior consumo da bebida foi no intervalo. Após o fim do primeiro tempo os torcedores correram para os bares para tentar comprar a cerveja. O que se viu, porém, foi uma aglomeração de pessoas em dois bares e a Polícia Militar teve de ser chamada para conter os ânimos da torcida, que também reclamou no momento em que a bebida parou de ser comercializada. Apesar da confusão, a PM confirmou que não houve nenhuma ocorrência pelo consumo da bebida.

 

Saldo
A cerveja comercializada no Mineirão é a holandesa Heineken, em latinhas de 350ml. O valor da bebida é 6 reais. Na Copa do Mundo, única exceção de venda das bebidas em estádios mineiros desde 2007, a americana Budweiser 470 ml era vendida por 13 reais, enquanto a Brahma, 470ml, por 10.