Máfia Azul organizou 'testes errados' para o jogo contra o Confiança (Foto: Ramon Lisboa / EM DA PRESS)


O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil , disse que a sua administração analisará os possíveis 'teses errados' com os quais parte da torcida do  Cruzeiro   tentou entrar no Mineirão no jogo contra o Confiança, na última sexta-feira (20), pela Série B. Este foi um dos muitos erros enumerados pelo político para vetar o público nos estádios, durante coletiva nesta segunda-feira.



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"Não, estamos estudando (quando será o retorno do torcedor). Precisamos de 14 dias, olhar quem estava testado e quem não estava, olhar o teste falso do Cruzeiro, que todo mundo sabe, foi dado pela imprensa, onde esse povo está. Enfim, tem tudo isso", disse Kalil.

Antes do jogo com o Confiança, a torcida organizada Máfia Azul e um laboratório chegaram a organizar a marcação de exames de COVID-19 , um dos requisitos da prefeitura para o acesso ao estádio. Contudo, o teste da Máfia era feito por meio de coleta de sangue, que identifica se a pessoa contraiu a doença em período superior a 72 horas. 

Em contrapartida, as autoridades sanitárias e de saúde municipal exigem o Teste Rápido de Antígenos ou RT-PCR, feitos por meio de coleta de secreção nasal com o auxílio de um cotonete, que apontam se a pessoa está com a COVID-19 no momento do exame.




A sede da Máfia Azul, no Barro Preto, chegou a ser interditada por uma equipe de vigilância sanitária  da prefeitura de BH, já que o local não possui licença para fazer exames médicos. A  organizada desculpou-se nas redes sociais .
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"A intenção era simplesmente ajudar seus integrantes e torcedores simpatizantes a retornarem ao estádio pagando um preço mais acessível, tendo em vista os valores praticados para esta partida", destacou a Máfia Azul. "Pontuamos que nesses testes a torcida não obteve nenhum centavo de lucro. Apenas em parceria cedemos o espaço para que fosse feita toda a bateria de exames", complementou a organizada.

O valor do teste do laboratório contactado pela Máfia Azul era de R$25, enquanto o próprio Cruzeiro conseguiu um parceiro que ofertou por R$32. Ainda de acordo com a organizada, tão logo houve a notificação por parte da prefeitura de BH, os torcedores passaram por exames em outro laboratório sem custo adicional.