Cruzeiro deve dois meses de salários aos jogadores, informou Jaeci Carvalho (Foto: Cruzeiro/Divulgação)

O colunista Jaeci Carvalho, do Estado de Minas e do Superesportes , noticiou, nesta quarta-feira, que o Cruzeiro voltou a atrasar salários de seus profissionais. De acordo com o jornalista, o clube mineiro não pagou os jogadores nos dois últimos meses.




A dívida é ainda maior com atletas das categorias de base, do futebol feminino e funcionários do departamento administrativo. Nesse caso, o Cruzeiro deve até quatro meses de salários, contando atrasados de 2020. 

Um dos pedidos do técnico Vanderlei Luxemburgo para acertar com o Cruzeiro era a manutenção dos salários em dia no clube. Em agosto, quando o treinador foi anunciado, a Raposa  conseguiu honrar parte dos compromissos  com a ajuda do empresário Pedro Lourenço, do Supermercados BH. 

A ideia do Cruzeiro era  manter os vencimentos em dia com a ajuda da XP Investimentos . À reportagem, também em agosto, o empresário Régis Campos, outro parceiro da atual administração celeste, revelou que a corretora de valores anteciparia uma verba de olho no projeto de clube-empresa.




"A XP se comprometeu a nos ajudar financeiramente até o fim da temporada, mas para isso precisamos avançar com velocidade no projeto de clube-empresa. Ela será a responsável por captar os recursos, já está fazendo uma série de contatos importantes", disse Régis em 19 de agosto.

Após a publicação da reportagem, o Cruzeiro se manifestou por meio de nota. Leia abaixo, na íntegra:

É de conhecimento público que o Cruzeiro possui pendências em aberto com seus colaboradores. No entanto, a diretoria tem trabalhado incansavelmente para regularizar essa situação o quanto antes e mantido diálogos recorrentes com profissionais de todas as áreas. 

Sobre a viagem de Sérgio Santos Rodrigues à Europa. O presidente está bancando todos os custos do próprio bolso e cumprindo uma agenda que inclui compromissos de interesse do Cruzeiro, além de acompanhar mais um módulo do curso de Gestão de Clubes da Fifa, no qual o dirigente foi um dos poucos executivos do futebol brasileiro selecionados.