Caso Maradona ganhou mais um capítulo com depoimento de enfermeiro (Foto: Alejandro Pagni/AFP)


O enfermeiro Ricardo Omar Almirón, uma das últimas pessoas a ver o ídolo Diego Maradona com vida, foi o primeiro de sete suspeitos de "homicídio simples com dolo eventual" do craque a depor nesta segunda-feira (14) perante o Ministério Público.




Almirón, de 37 anos, era o cuidador noturno de Maradona. O MP suspeita de que ele mentiu, ao afirmar que o ex-capitão da seleção argentina dormia e respirava normalmente, poucas horas antes de sua morte, quando a necropsia revelou que ele agonizava.

O enfermeiro chegou após o meio-dia à sede do MP em San Isidro, nas proximidades de Buenos Aires, onde permaneceu por mais de sete horas antes de deixar o local com seu advogado, Franco Chiaparelli.

"Meu cliente sempre tratou Maradona como um paciente com uma complexidade psiquiátrica, uma questão ligada à abstinência, mas nunca lhe entregaram um diagnóstico de qualquer questão ligada a cardiopatia", afirmou Chiarelli à imprensa quando se apresentou ao Ministério Público.