Kimmich (foto), Gnabry, Musiala e Choupo-Moting foram impedidos de concentrarem com os companheiros (Foto: Christof STACHE / AFP)


Quatro jogadores do Bayern seguem sofrendo as consequências por não terem se vacinado contra a COVID-19 na Alemanha. Nesta quarta-feira, Kimmich, Gnabry, Musiala e Choupo-Moting foram impedidos de concentrarem com os companheiros do time de Munique, pois em diversas regiões do país há uma recomendação que proíbe pessoas não imunes de se hospedarem em hotéis ou irem a restaurantes.




O Bayern visita o Augsburg, nesta sexta-feira, na Baviera, e os jogadores, como não receberam nenhuma das duas doses da vacina, acabaram impedidos de ficarem no hotel Maximilian, na cidade que fica quase 80 quilômetros de distância de Munique.

"Não há nenhuma exceção. Só permitimos a entrada de pessoas vacinadas e curadas", disse uma funcionária do hotel ao jornal Bild, garantindo que os jogadores não receberiam privilégios. Kimmich vem se manifestando há algum tempo que só vai se imunizar quando ficar comprovado que as vacinas "não terão efeitos secundários a longo prazo."

O meia é o único dia quatro que admite abertamente estar sem vacinar. Todos tiveram de passar por período de quarentena por causa do positivo do zagueiro Sule, ainda impedido de jogar, há uma semana. Eles tiveram os testes PCD negativos e foram com a delegação para Augsburg.




Para prevenir a disseminação do vírus, o governo da Baviera emitiu nova lei que exige um certificado de vacinação ou recuperação para as pessoas poderem entrar em hotéis ou restaurantes da região.

Markus Söder, primeiro-ministro bávaro, colocou no ar a hipótese de tornar a vacina obrigatória para os jogadores de futebol como forma a combater o ceticismo na população. Apenas dois terços dos alemães estão vacinados.