Larry Nassar foi condenado a 125 anos de prisão por ter abusado sexualmente de centenas de garotas entre 1994 e 2016 (Foto: RENA LAVERTY / AFP - 5/2/2018)

Dezenas de ginastas norte-americanas, incluindo a medalhista de ouro Simone Biles, processaram o FBI e pediram indenização de pelo menos US$ 1 bilhão pelas falhas cometidas pela polícia no caso envolvendo o ex-médico da seleção Larry Nassar.




Nassar foi chefe do departamento médico da Federação Americana de Ginástica (USAG) entre 1994 e 2016, período em que ocorreram os abusos. Ele foi condenado a 125 anos de prisão por ter abusado sexualmente de centenas de garotas.

"Se o FBI tivesse simplesmente feito seu trabalho, Nassar teria sido detido antes de ter a chance de abusar de centenas de garotas, inclusive eu", disse Samantha Roy, ex-ginasta da Universidade de Michigan.

As atletas afirmam que os agentes do FBI tinham conhecimento, em 2015, de que Nassar havia sido acusado de ter abusado de centenas de garotas.

No entanto, a agência não teria tomado nenhuma medida para impedir o ex-médico da Seleção Norte-americana.




"Agora é a hora de o FBI ser responsabilizado", disse a ginasta Maggie Nichols, campeã mundial em 2015.

De acordo com o escritório de advocacia Manly, Stewart & Finaldi, cerca de 90 ginastas estão participando da ação, como Biles, Aly Raisman e McKayla Maroney.

Demissão no FBI 


Em setembro passado, um agente do FBI chamado Michael Langeman foi demitido sob a acusação de não ter investigado adequadamente Nassar.

Na ocasião, o inspetor geral do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Michael Horowitz, criticou o agente e seu chefe, Jay Abbott, por conduzirem mal o caso.

Dazn