O número 1 do mundo da Associação de Tenistas Profissionais (AFP), o sérvio Novak Djokovic, recebeu o título de cidadão honorário de uma pequena cidade de Montenegro nesta sexta-feira (28), duas semanas depois de ser deportado da Austrália por não ter se vacinado contra a COVID-19 e ter mentido no formulário de imigração. 

Centenas de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal de Budva, um balneário na costa do Mar Adriático, para transmitir apoio ao sérvio de 34 anos. 

"Budva está com Novak", dizia uma faixa. Enquanto Djokovic abria caminho em meio à multidão, os fãs começaram a gritar "Nole, Nole", seu apelido nos Bálcãs. 

O tenista, acompanhado dos pais, não quis falar com a imprensa. 

"Além de seus excelentes resultados esportivos, Novak Djokovic é um reconhecido humanista e filantropo", disse a Câmara Municipal de Budva. 

O tenista recebeu o título de cidadão honorário das mãos do prefeito Marko Carevic. "Você mostrou com seu esforço e seu trabalho como lutar pela família e pelo povo", disse o político. 

Djokovic voltou a Belgrado em 17 de janeiro depois de ser deportado de Melbourne, onde sonhava com sua 10ª conquista do Aberto da Austrália e um recorde de 21 títulos de Grand Slam. 

Na final de domingo, o espanhol Rafael Nadal enfrentará o russo Daniil Medvedev.