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Mano destaca satisfação em atuação dos reservas do Cruzeiro no empate contra o Bahia

Time celeste atuou com um a mais durante todo segundo tempo; técnico justificou o 0 a 0 mesmo com a superioridade numérica

postado em 20/07/2019 20:01 / atualizado em 20/07/2019 21:35

<i>(Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)</i>
O técnico Mano Menezes gostou do que viu no empate em 0 a 0 contra o Bahia, na noite deste sábado, na Arena Fonte Nova. Por causa da prioridade ao jogo contra o River Plate, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, os titulares do Cruzeiro ganharam descanso e os reservas tiveram a missão de enfrentar o Tricolor Baiano pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na visão do comandante celeste, o resultado ‘foi quase uma vitória’.

Dos titulares escolhidos por Mano, o mais novo era o meia Maurício, que completou 18 anos em 22 de junho. Outros com idade sub-20 eram o zagueiro Cacá (20), o lateral-direito Weverton (20) e o volante Éderson (20). Aos 31 anos, o volante argentino Ariel Cabral era o mais experiente entre os 11 escolhidos. 

Melhor no primeiro tempo, o Cruzeiro criou a maior parte das jogadas e deu trabalho para o Bahia na saída de bola. Para Mano Menezes, faltou entrosamento para a equipe celeste sair da Arena Fonte Nova com os três pontos da bagagem.

“A gente sai muito satisfeito com a postura deles, com a capacidade de responder bem. Viemos jogar com 11 jogadores diferentes contra o Bahia, uma equipe que vem fazendo uma campanha muito boa no Campeonato Brasileiro, que foi eliminada da Copa do Brasil pelo Grêmio, estava junto com a gente nas quartas de final. Isso dá uma noção boa do que esses meninos fizeram e que deixa a gente muito feliz. Talvez tenha faltado um pouco na última parte, no último terço no jogo, Mas aí falta aquele entrosamento de uma equipe que não joga, para trabalhar um pouco a bola. Mas é quase uma vitória que levamos daqui pela circunstância”, avaliou.

Na reta final do primeiro tempo, o Bahia perdeu Arthur Caike, após o atacante levar dois cartões amarelos. Na volta para a etapa complementar, o técnico Roger Machado apostou em Lucca para dar mais velocidade ao time, indicativo de que o Tricolor não fosse esperar o Cruzeiro no contra-ataque. Mano optou por ‘cuidar do jogo’ e manter o resultado, mesmo com a superioridade numérica, em função da pouca experiência dos jovens celestes.

“O adversário, mesmo com um a menos, precisava vencer. Aí entra o pacote de tudo o que a gente vem fazendo e aí aumenta a pressão. Jogos sem vencer, uma oportunidade em casa contra o time reserva do Cruzeiro. Aí aumenta ainda mais a responsabilidade do Bahia. Mesmo com um homem a menos, a entrada do Lucca deu mais velocidade, principalmente quando a gente errou as jogadas. É por isso que tem que cuidar do jogo. Você quer ganhar, como queríamos ganhar, tínhamos um a mais, mas você não pode descuidar, porque já são jogadores mais rodados que os nossos, que eram meninos. Alguns fizeram o primeiro jogo com a camisa do Cruzeiro. Suportamos bem quando fomos atacados e tentamos definir quando a posse de bola era nossa”, concluiu.

Com dez pontos, o Cruzeiro ultrapassou o Fluminense, com nove, e saiu do Z4. A Raposa agora ocupa a 16ª posição. Mas para permanecer fora do grupo dos quatro últimos após o fim da rodada, é preciso que a Chapecoense não vença o São Paulo na segunda-feira, às 20h, no Morumbi.

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