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CINEFOOT

Filme sobre cruzeirense cego que vive na Amazônia representará Minas na mostra competitiva do CINEfoot

Festival terá exibições em BH, São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói

postado em 16/08/2019 18:05 / atualizado em 16/08/2019 18:24

<i>(Foto: Divulgação)</i>
O filme Azul Escuro, produzido pelo Coletivo 1921 e financiado pela torcida do Cruzeiro, foi selecionado para a mostra competitiva do CINEfoot, maior Festival de Cinema de Futebol da América Latina. O curta-metragem conta a história de Seu Lúcio, um cruzeirense cego que vive na Floresta Amazônica.

Além de Azul Escuro, outras quatro produções mineiras foram selecionadas e estarão na mostra “Retrospectiva” (não-competitiva). São eles: “Paixões”, “Oito de Julho”, Anderson” e “Eterno – Um capítulo incontestável”. Este último também foi produzido por alguns integrantes do Coletivo 1921. Clique aqui para ver todos os selecionados.

<i>(Foto: Divulgação)</i>
O CINEfoot chega à sua 10ª edição neste ano. Ao todo serão 61 filmes brasileiros e estrangeiros nas mostras competitivas e informativas. As exibições acontecerão no mês de setembro no Rio de Janeiro (5 a 10), em Niterói (6 a 9), em Belo Horizonte (11 a 15) e em São Paulo (12 a 16). Os filmes da mostra competitiva, entre eles o Azul Escuro do Coletivo 1921, concorrem à Taça CINEfoot.

O curta-metragem Azul Escuro tem direção e roteiro de Gustavo Nolasco, direção de fotografia de Leo Souza, Beto Magalhães e Rodrigo Meireles e produção de Bruno Mateus, Guilherme Piu e Gustavo Bueno.

Azul Escuro conta a história de Seu Lúcio, mineiro de Santa Luzia, mas que ainda jovem foi tentar a sorte na Amazônia. Da infância de menino órfão à cegueira, que lhe acometeu já na vida adulta, ele manteve firme uma paixão: o Cruzeiro.

O curta tem 22 minutos de duração e é um filme-documentário com um desfecho emocionante, graças à forma como relaciona a história de Seu Lúcio com a torcida cruzeirense em Belo Horizonte e em Minas Gerais. Esse elo se formou de uma maneira original: foram os próprios torcedores que financiaram grande parte dos custos de produção do filme.

 

Feito pela torcida e com apoio de craques

 

Para falar sobre Azul Escuro, é preciso voltar um pouco no tempo. Tudo começou em novembro de 2017, quando foi lançada a campanha de financiamento coletivo com o intuito de angariar recursos para a produção do filme, que demandaria uma viagem para a Floresta Amazônica. Um mês depois, com o apoio de 330 doadores, o coletivo atingiu a meta inicial para cobrir os custos de viagem e produção. Ao longo do processo, jogadores cruzeirenses, como o goleiro Fábio, o zagueiro Leo e o volante Henrique, e os ídolos Alex, Piazza, Raul e Tinga se emocionaram com a devoção de Seu Lúcio ao clube celeste e também se engajaram na campanha.

Em fevereiro de 2018, durante uma semana, a equipe filmou em Manaus e Novo Airão, no coração da Floresta Amazônica, onde vive Seu Lúcio. Em ambas as cidades, acompanhou a rotina do protagonista e de sua família e viu, de perto, como ele alimenta a paixão pelas cinco estrelas. Cenas complementares foram gravadas em Belo Horizonte.

Para finalizar o filme, foi preciso um novo aporte financeiro, que veio de recursos próprios dos integrantes do Coletivo 1921. Também teve o apoio de grupos como a Associação de Grandes Cruzeirenses (AGC), o portal Cruzeiro.org, Mel do Mato, NITRO Histórias Visuais, REC Studio, Cinco em Ponto, REC Color e Estúdio Liberato. 

Coletivo 1921

O “Coletivo 1921” é um grupo de profissionais da comunicação e do audiovisual que se propõe a contar histórias de do Cruzeiro”.

AZUL ESCURO | FICHA TÉCNICA
Duração: 22 minutos
Direção e roteiro: Gustavo Nolasco
Direção de Fotografia: Leo Souza, Beto Magalhães e Rodrigo Meirelles
Produção: Bruno Mateus e Guilherme Guimarães
Edição: Luiza Almeida
Trilha sonora: REC Studio
Coordenação de finalização: Gilberto Scarpa

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