O autor da PL é o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ). A proposta facilitaria a entrada de sócios investidores no futebol, algo que é visto com bons olhos por muitos clubes que vivem grave crise financeira.
Um dos pontos do projeto que também agrada aos clubes é o fim dos direitos trabalhistas dos atletas. Pela PL, jogadores com salários acima de R$ 10 mil mensais poderão ter apenas um contrato de prestação de serviço, sem qualquer registro na carteira de trabalho. Hoje, boa parte das dívidas dos clubes é relativa a dívidas trabalhistas.
Por outro lado, o projeto prevê cobranças de impostos regulares. Hoje, os clubes são isentos de Confins, Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CLSS), PIS e Imposto de Renda (IR).
Na reunião com Rodrigo Maia, os clubes também iniciaram discussões sobre um novo refinanciamento das dívidas tributárias. Mesmo com a criação do Profut, em 2015, muitos clubes não conseguiram equilibrar suas finanças. O Cruzeiro, por exemplo, aumentou significativamente suas dívidas nos últimos anos.
O encontro na capital federal reuniu ainda dirigentes de Flamengo, Corinthians, Athletico-PR, Santos, Botafogo, Atlético-GO, Ponte Preta, Bragantino-SP, Vila Nova-GO, Ferroviária-SP, Botafogo-SP, São Bento-SP e Gama-DF.