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Após série de demissões, Cruzeiro trabalha remontagem da comissão técnica e recua sobre saídas de fisioterapeutas

Fisioterapeutas Charles Costa e Eduester Lopes seguirão no clube

postado em 07/01/2020 10:48 / atualizado em 07/01/2020 17:59

(Foto: Divulgação/Cruzeiro)

Apenas com o que ficou, não dá para dar andamento aos processos do futebol. Essa é a avaliação de alguns integrantes do departamento depois da série de demissões promovidas pelo Núcleo Dirigente Transitório, grupo que administra o Cruzeiro desde as renúncias do ex-presidente Wagner Pires de Sá e de seus vices, Hermínio Lemos e Ronaldo Granata.

Depois de uma segunda-feira de reapresentação caótica, o clube terminou o dia com apenas um preparador físico (antes eram três), um fisioterapeuta (antes eram quatro), sem seu principal nutricionista e enfermeiro. Já nesta terça-feiras, os problemas começaram a ser solucionados. O clube recuou sobre as saídas dos fisioterapeutas Charles Costa e Eduester Lopes. Ambos seguirão no Cruzeiro, ao lado de Ronner Bolognani, mas com novos acordos. 

A preparação física também requer cuidados, especialmente no período de pré-temporada. José Mário Campeiz, que chegou ao Cruzeiro na reta final de 2019 ao lado de Adilson Batista, não conseguirá coordenar e executar os trabalhos sem ajuda de outros profissionais. Até porque, a ideia inicial era dividir grupos, uma vez que nem todos os atletas se reapresentam nas mesmas condições físicas.

“Estamos resolvendo aos poucos. De fato, como ficou a configuração de ontem, não dava. Faltavam profissionais. Esperamos resolver tudo que ficar pendente para que a nossa pré-temporada seja realizada da melhor forma”, admitiu à reportagem o novo diretor de futebol, Ocimar Bolicenho. Ele também confirmou os novos acordos com Charles e Eduester.

Ex-preparadores, Anderson Nicolau e Emerson Polimeno já realizaram exames demissionais, mas o retorno de um deles também não está descartado. Outra opção analisada é contratar novo profissional, uma vez que promover definitivamente das categorias de base - como fez com o preparador de goleiros -, seria apenas criar novos problemas, desta vez nas equipes inferiores. 

Internamente, nos bastidores, a análise feita é de que várias demissões de fato são necessárias para que a “casa seja arrumada”, mas foram feitas de maneira intempestiva por quem sabe administrar empresa, mas não conhece a realidade e o dia a dia do futebol. Todas as saídas foram definidas, vale lembrar, antes das chegadas de Ocimar Bolicenho e do consultor Alexandre Mattos.

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