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Série B

Análise: Finalmente um resultado que anima a China Azul

Vencer o time de melhor campanha na Série B vale três pontos como qualquer outro jogo da competição, mas animicamente pode significar muito

postado em 25/11/2020 00:33 / atualizado em 25/11/2020 00:46

(Foto: Igor Sales/Cruzeiro)
A vitória do Cruzeiro nesta terça-feira, em Chapecó, vale os mesmos três pontos das obtidas sobre Operário-PR ou Botafogo-SP, também na casa dos adversários. Porém, tem um simbolismo maior quando se leva em conta que o adversário, a Chapecoense, é líder disparada da Série B do Campeonato Brasileiro, sofre pouquíssimos gols e vinha de invencibilidade de 19 partidas em seus domínios.

Além disso, chamou atenção algumas soluções encontradas pelo técnico Luiz Felipe Scolari. A principal delas foi atuar sem um atacante de referência na área adversária, como fizeram os antecessores e ele próprio nos primeiros seis jogos no comando da Raposa.

Com Aírton, Rafael Sóbis e William Pottker com liberdade para se movimentar e contando com as chegadas do armador Régis, o time ficou mais leve e menos previsível. Assim, teve mais volume ofensivo que em outras partidas, nas quais dependeu muito de jogadas individuais para criar.

O gol da vitória saiu de uma cobrança de falta efetuada com maestria pelo experiente Rafael Sóbis. Mas poderia ter sido em uma das muitas trocas de passe e infiltrações efetuadas durante o jogo na Arena Índio Condá.

Agora, o treinador deverá se preocupar em ajustar a defesa, que nesta terça-feira foi pouco exigida por uma equipe que claramente gosta de dar a bola para o adversário e contra-atacar. Na lateral esquerda, Patrick Brey destoou bastante dos companheiros, principalmente no primeiro tempo. O torcedor deve estar agradecido por Matheus Pereira estar livre de problemas físicos e de suspensão, podendo reassumir a posição já no próximo jogo.

No meio, Adriano e Jadsom Silva foram razoavelmente bem. Porém, ainda carecem de maior experiência para dar a sustentação que o setor precisa.

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