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Técnico do time de basquete sub-14 do Minas morre e deixa basquete brasileiro de luto

Júlio Eduardo Andrade Cançado, o Piu, faleceu na noite dessa segunda

postado em 14/05/2019 14:30 / atualizado em 14/05/2019 17:25

<i>(Foto: Divulgação/Minas)</i>
Técnico do time de basquete sub-14 do Minas, Júlio Eduardo Andrade Cançado, conhecido como Piu, faleceu na noite dessa segunda-feira, aos 45 anos. Segundo informações da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), ele se recuperava bem de um transplante, mas teve uma infecção generalizada e não resistiu. O fato deixou o basquete mineiro de luto, e várias entidades enalteceram o trabalho de Piu.

Entre elas, estão a Federação Mineira de Basketball (FMB), a Liga Amadora de Basquete (LAB), a Liga Nacional de Basquete (LNB) e a CBB. Ginástico, Mackenzie e Olympico também lamentaram o fato.

Como técnico do sub-14 do Minas, Piu foi bicampeão da Copa Brasil Masculina da categoria - 2017 e 2018. O clube também venceu a edição deste ano do torneio, mas o técnico não teve condições médicas de estar à frente do time. Ele foi homenageado pelos garotos na conquista do título nacional.

Piu foi jogador no Minas e também treinou o sub-17 do clube da Rua da Bahia. Ele tem uma passagem pelo Mackenzie, como atleta e técnico. O corpo de Júlio Eduardo Andrade Cançado está sendo velado no Cemitério do Bonfim, Região Noroeste de Belo Horizonte.

O ala-pivô Wesley, do time profissional Minas, também sentiu o falecimento do treinador. Piu foi o primeiro técnico do jogador, quando ainda estavam na base do Mackenzie. O atleta, hoje com 23 anos, falou sobre a importância de Júlio em sua carreira.

“O Piu foi o primeiro técnico que tive na minha vida, foi no time dele (Mackenzie) que fiz um teste pra saber se eu tinha jeito pro basquete, ele foi o primeiro que disse que eu tinha futuro nesse mundo da bola laranja. Foi meu técnico no meu primeiro ano de basquete, me ensinou bastante coisas, tanto dentro quanto fora da quadra, me passou ensinamentos de basquete e de como ser um homem. Rodei pelo Brasil e voltei a trabalhar no mesmo lugar que ele no minas tênis, tinha um carinho enorme por ele sempre que o trombava nos corredores de clube, sempre que podíamos parávamos pra conversar, ele me dava conselhos e dicas, estava sempre disposto a me ajudar. Não tinha um dia que eu não o via que não rolava um longo abraço. Ele foi um homem gigante, era um paizão pra todo mundo e não foi diferente comigo! Esse homem vai deixar muita saudade”, disse, ao Superesportes.
 
As homenagens prestadas a Júlio Piu:
 
 
 

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