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Governo exonera general Marco Vieira do cargo de secretário especial do Esporte

Na semana passada, o ministro Osmar Terra tentou minimizar especulações

postado em 18/04/2019 11:00 / atualizado em 18/04/2019 11:01

<i>(Foto: Abelardo Mendes Jr/SEE)</i>
O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 18, publicou a exoneração do general Marco Aurélio Costa Vieira do cargo de secretário especial do Esporte, área agora vinculada ao Ministério da Cidadania, comandado pelo ministro Osmar Terra. O nome do novo titular não foi publicado no DOU.

Marco Aurélio Costa Vieira atuou como Diretor Executivo de Operações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. General da reserva do Exército desde 2002, foi também o Diretor Executivo do Revezamento da Tocha Olímpica em 2016. Ele ficou 107 dias à frente da Secretaria Especial do Esporte.

Nos bastidores, há especulações de que a saída do general Vieira seria necessária para dar lugar ao MDB, com a nomeação de João Manoel Santos Souza, do Maranhão, que seria ligado ao ex-presidente José Sarney. Santos Souza é filho do ex-senador João Alberto, que hoje preside o MDB maranhense. Osmar Terra também é do MDB.

Na semana passada, o ministro Osmar Terra tentou minimizar as especulações e disse que "por enquanto" não haveria mudança. "Precisamos botar o bloco na rua. Nossa dificuldade é juntar três ministérios em um e fazer funcionar lá na ponta. Não tem de ficar mudando secretários. Tem é de fazer eles trabalharem e todos estão", afirmou, reconhecendo, no entanto, que "há um jogo de interesses, de bastidores", sem especificá-los.

O general Marco Aurélio Vieira esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro no último dia 8, sem a presença do ministro. Osmar Terra, por sua vez, esteve com Bolsonaro no final da tarde do mesmo dia. "Ele tinha uns assuntos dele, específicos, para tratar com o presidente", desconversou o ministro na ocasião.

As mudanças na pasta começaram a ser discutidas no contexto da ampliação da base partidária do governo no Congresso, no momento em que o Palácio do Planalto tenta conseguir os votos necessários para a aprovação da proposta de reforma da Previdência.