Depois da derrota do Minas diante do Taubaté, por 3 sets a 2, nesta quarta-feira, no primeiro jogo da final da Superliga Masculina, em Saquarema-RJ, o levantador William lamentou o fato de o time não ter aproveitado o melhor momento para buscar o triunfo. Ele disse que não vê explicação para a queda de rendimento da equipe quando poderia partir para a vitória de virada, mas permitiu a recuperação do adversário.
"A gente fez um bom papel, passamos à frente e não sei por que a gente não manteve o nível nos outros sets. A gente vai estudar, ver o que aconteceu, eles marcaram muito bem o Escobar no jogo. A gente achou uma solução durante o jogo para livrar esse peso de cima dele, os jogadores reagiram, mas é do jogo", declarou o capitão minas-tenista ao canal SporTV2, depois da partida.
A derrota no primeiro jogo da final obriga o Minas a dar o troco no Taubaté na segunda partida, nesta sexta-feira, às 19h, novamente em Saquarema. Se isso ocorrer, a decisão ficará para um terceiro e decisivo duelo, marcado para o próximo domingo (18), no mesmo horário e local. O clube mineiro busca o penta da Superliga - tem nove títulos brasileiros no total -, enquanto os paulistas almejam o bicampeonato.
William também citou alguns erros que foram determinantes para a derrota no primeiro jogo da final. Segundo ele, o Minas deu chance ao time paulista em vacilos nos momentos cruciais. "Faz parte, dois erros de ataque em momento decisivo, erro meu com o Gustavão. Isso acontece, temos que achar uma solução contra um time que, se você vacilar um pouquinho, os caras vêm para dentro", alertou.
O levantador valorizou a determinação do grupo, embora o time tenha oscilado ao longo da partida. "O time está de parabéns pela entrega, pela consciência tática do jogo, um jogo difícil, uma final, e nos portamos bem em muitos momentos. Mas vacilamos e foi aí que eles aproveitaram", avaliou.
Provocações
William comentou sobre as provocações com o ponteiro Douglas Souza, do Taubaté. Os dois se encararam em vários momentos após disputas nas redes. O minas-tenista considera que é algo comum no esporte e assegurou que a convivência entre os jogadores é pacífica.
"Isso é natural, isso faz parte do jogo, é uma brincadeira, a gente faz isso em todos os jogos. A gente foi campeão juntos na Seleção, ele é um cara que mora no meu coração. Não há problema. isso é normal e sadio, ajuda a motivar mais, faz parte do jogo", explicou o veterano de 41 anos.