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CAMPEONATO MINEIRO

Diretor de arbitragem quer ouvir áudios do VAR, mas diz que teve sensação de pênalti em Rabello

Bozzano prefere ouvir o que os árbitros conversaram antes de opinar sobre o lance

postado em 15/04/2019 12:01 / atualizado em 15/04/2019 12:14

<i>(Foto: Beto Magalhães / EM DA PRESS)</i>

O diretor de arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), Giuliano Bozzano, disse que quer ouvir o áudio dos árbitros na cabine do VAR antes de opinar sobre a disputa de bola entre Dedé e Igor Rabello, na vitória do Cruzeiro sobre o Atlético, por 2 a 1, no Mineirão, pelo jogo de ida da final do Campeonato Mineiro.

A imagem da TV mostra o zagueiro do Cruzeiro puxando o atleticano pela camisa. Parte da torcida celeste reclamou de impedimento no lance. Certo é que o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães não viu pênalti de Dedé e deixou o jogo seguir, encerrando o primeiro tempo segundos após o lance.

Bozzano disse que vai ouvir a comunicação entre o árbitro na cabine do VAR, Bruno Arleu de Araújo, e o juiz do jogo, Wagner Magalhães, para tomar uma posição.

"Solicitei à empresa contratada que disponibilizasse à Federação, porque não adianta eu analisar o lance friamente sem saber o que eles conversaram. Ontem, após o jogo, eles foram rapidamente para o Rio, nós só tínhamos os árbitros reservas. Então, eu não gostaria de ser leviano. Não vou fugir: tive a sensação de penal. 'Mas você crava o penal, Bozanno?' Eu preciso ouvir o áudio, não sei como eles interpretaram. Eu tenho uma imagem fria, que me dá uma sensação de penal. Mas eu preciso saber o que eles interpretaram. Vou esperar o áudio", disse Giuliano Bozzano, em entrevista à Rádio 98 FM.

Bozzano ainda disse que o árbitro acertou no lance do gol de Fred, anulado porque o atacante usou o braço para mandar a bola para as redes, e que o VAR não poderia ser utilizado no lance do escanteio que originou o gol do zagueiro Leo, o segundo do Cruzeiro.

"Você tem que ver o dano tático (que o uso da mão pode causar). Quando um atacante usa o braço de alguma forma, mesmo sem querer, você tem que considerar essa mão. Portanto, acho que foi uma interpretação acertada", afirmou o diretor, que comentou o motivo de o VAR não ter sido usado no escanteio em que resultou o segundo gol celeste.

"Em relação ao lance de meta e canto, o VAR não pode entrar, não está no protocolo. Apesar de ter originado um gol, o VAR volta até o reinício da jogada. Então, ele voltaria até a cobrança do escanteio para ver se houve alguma irregularidade a partir dali. Então , não está no protocolo e o VAR não pode intervir", completou.

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