2

Uefa bane regra do gol fora de casa a partir da próxima temporada

Agora, qualquer empate em número de gols basta para que as partidas sejam decididas em prorrogação

24/06/2021 10:49 / atualizado em 24/06/2021 12:45
compartilhe
Regra vale para todas as competições europeias da Uefa
foto: Divulgação/Uefa

Regra vale para todas as competições europeias da Uefa

A Uefa anunciou, nesta quinta-feira, a eliminação da regra do gol 'qualificado' em todas as competições de clubes (masculino, feminino e juvenis), a partir das fases de classificação nas edições da temporada 2021/22.

O Comité Executivo da Uefa aprovou esta determinação, após a recomendação de seus comitês de competições de clubes e futebol feminino. A partir de agora, os playoffs em que equipes marcarem o mesmo número de gols nas duas partidas não serão decididos pelo número de gols marcados fora de casa, mas será disputada uma prorrogação com dois tempos de 15 minutos.

Caso as equipes façam o mesmo número de gols ou a disputa extra termine 0 a 0, a disputa por penalidades vai indicar o time vencedor e classificado para a próxima fase da competição.

A Uefa destacou que as estatísticas de meados da década de 1970 até agora mostram uma tendência clara para a redução da diferença entre vitórias em casa e fora (61%/19% para 47% /30%) e o número médio de gols por jogo em casa e fora (de 2,02/0,95 para 1,58/1,15) nas competições masculinas, enquanto desde 2009/10 o número médio de gols na Liga dos Campeões feminino manteve-se muito estável, com 1,92 para as equipes locais e 1,6 para os visitantes.

A diminuição da vantagem dos times ao atuarem em casa, para a Uefa, pode ser explicada por alguns fatores como a melhor qualidade dos campos de jogo e das infraestruturas, maior atenção à arbitragem com a recente introdução da tecnologia na linha do gol e VAR, a cobertura televisiva mais sofisticada, as condições de

viajar mais confortáveis, uma programação intensa de partidas que impõe rodízio de atletas e mudanças nos formatos das competições.

O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, disse que "embora não tenha havido unanimidade de opinião, muitos

treinadores, fãs e outras partes interessadas do futebol questionaram sua justiça e expressaram preferência pela abolição da regra".

Compartilhe