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Menin defende candidato único e descarta disputar presidência do Atlético

Principal investidor do clube, empresário prega união entre lideranças

08/07/2020 07:02
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Rubens Menin prefere contribuir longe dos bastidores do Atlético
foto: Reprodução/MRV

Rubens Menin prefere contribuir longe dos bastidores do Atlético


Principal investidor do Atlético, o empresário Rubens Menin, um dos fundadores da MRV Engenharia, responsável pela cessão do terreno onde será erguido o sonhado estádio do clube, disse que, além de gestão correta e eficiente, o alvinegro precisa de união entre as lideranças políticas para seguir o projeto de se firmar entre as potências do futebol. Ele defendeu candidatura única na eleição prevista para dezembro deste ano e descartou uma futura disputa pela presidência. 

Responsável direto pelo investimento na contratação de reforços para a ‘era Sampaoli’, Rubens Menin citou o exemplo do Barcelona para pedir mais união entre as lideranças alvinegras. “O Barcelona era um timinho, era só briga interna. No dia em que todos se sentaram e afirmaram que estavam juntos, (o clube) começou a ganhar tudo. O Atlético tem essa mesma obrigação, devemos isso, os conselheiros, todos devem ao Atlético união para colocar o clube onde ele merece”, receitou o empresário, em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia.

Exatamente por defender a união entre as lideranças, Menin considera que o ideal seria os conselheiros apoiarem candidatura única no pleito que definirá o mandatário do clube alvinegro no próximo triênio. “Briga não leva a nada, só destrói. Então, temos que nos unir e apoiar um candidato único. O importante é o Atlético ser unido e não ter queda de braço interna. Temos que ter queda de braço contra nossos adversários, Flamengo, Cruzeiro, São Paulo...queda de braço interna é perder energia. Estou otimista que isso vai acontecer no Atlético”, vislumbrou.

Apesar de ser um nome influente entre os conselheiros, Rubens Menin descartou, ao menos por enquanto, uma futura candidatura à presidência do Atlético. Ele disse que prefere ajudar o clube sem estar diretamente envolvido na gestão, mas com aporte financeiro e outras formas de contribuir com aumento das receitas. “Vontade todo mundo tem, quem não quer ser presidente do Atlético? A gente tem que ter humildade para saber que não tem competência para isso”, declarou.

“O Atlético tem uma vida muito intensa, eu tenho meu trabalho, minha agenda, não teria disponibilidade que o Sérgio (Sette Câmara, presidente) tem, que o Lásaro (Cândido da Cunha, vice-presidente) tem, algumas pessoas quase abrem mão da vida particular para ser presidente do Atlético. Tem muita gente boa lá, eu prefiro ficar aqui, ajudando quando possível, sou conselheiro e tenho prazer enorme em participar, mas não está nos meus planos. Tem gente que conhece muito mais de futebol que eu, então creio que ajudando já faço bastante”, destacou.

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