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Executivo do Santa Cruz se diz acostumado à dificuldade financeira e revela sua inspiração

Fred Gomes passou por times da região Nordeste com orçamento apertado; dirigente já trabalhou com o gestor Rodrigo Caetano e se espelha no exemplo

postado em 08/12/2017 14:07 / atualizado em 08/12/2017 15:13

Ferroviário/Divulgação
Quando um jogador inicia a carreira, sempre se pergunta em quem ele se inspira ou quem é seu ídolo. É uma pergunta clichê e que se repete em qualquer lugar do mundo. Entre dirigentes, parece não ser diferente. Ao menos no caso de Fred Gomes, o novo executivo de futebol do Santa Cruz. Em quase uma década atuando como dirigente com bons trabalhos no futebol nordestino, o cearense tem como mentor Rodrigo Caetano.

Após comandar o futsal de equipes no Ceará e assumir trabalhar no Vozão, Gomes conheceu Caetano através de PC Gusmão e tem usado os trabalhos do dirigente do Flamengo como exemplo.

“Quando comecei a minha carreira eu era do futsal e quando fui para o futebol profissional fiz uma boa relação com o PC Gusmão e fui apresentado a ele (Caetano). Busquei mais conhecimento junto a ele e nas passagens que ele teve pelo Vasco, Fluminense e Flamengo eu fiz questão de estar próximo e sempre aprendendo algo”, lembrou Gomes.

Pelo conhecimento no Nordeste, Gomes poderia tentar utilizar as boas relações na região para conseguir montar a equipe coral. Porém, o dirigente quer seguir por outro caminho. O objetivo será utilizar o que aprendeu nos últimos anos. “Já estou acostumado com essa situação financeiras de outros trabalhos e posso prometer que montaremos uma equipe que se adeque ao clube”, explicou.
 
Fred teve experiêcias no Icasa, que obteve o acesso à Série B em 2012,passou pelo Remo, onde contribuiu para o retorno do clube à Série C em 2015, pelo Treze, em 2017, e iria trabalhar pelo Ferroviário em 2018. Times que nunca tiveram força financeira e dão razão à afirmação de Fred.

Resta aguardar que o pupilo tenha aprendido com o mentor e saiba como se adaptar a um time que talvez seja o grande desafio da carreira do executivo. No Santa Cruz, as únicas coisas grandes que ele encontrará serão o Arruda e a pressão da torcida, que neste momento são inversamente proporcionais ao orçamento do clube.