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Artilheiro do Santa Cruz na Série C, Pipico revela assédio e mira ainda mais gols em 2019

Atacante de 33 anos chegou a ser procurado por clubes como Paysandu e CSA

postado em 06/12/2018 10:00 / atualizado em 06/12/2018 11:01

Santa Cruz/Divulgação
Nenhum dos mais de mais de 20 reforços que o Santa Cruz contratou ao longo da última temporada foi tão bem e respondeu tão rapidamente em campo como Pipico. Foram seis gols nos seis jogos iniciais com a camisa coral. Não em vão, o atacante de 33 anos foi o primeiro atleta a ter o contrato renovado pelo clube. Destaque na Série C, ele foi o artilheiro do Tricolor na competição com aqueles mesmos seis gols, mas em nove partidas. Após fechar o ano em alta, o centroavante projeta agora um 2019 ainda melhor no Arruda.

Além do Santa Cruz, Pipico jogou o Campeonato Carioca e a Série D pelo Macaé. Pelos dois clubes, fez no total 16 gols em 30 atuações - uma média superior a um gol a cada dois jogos. "A gente sabe da responsabilidade de fazer gols, mas sei que tenho potencial para fazê-los. É nada mais que trabalhar agora, estar focado para quando entrar em campo fazer os gols que a equipe precisa e alcançar nossos objetivos", afirmou, sem traçar quantidade de gols para 2019. "Meta tenho, mas não vou falar. Vou refletir um pouco mais. Mas vou fazer de tudo para atingi-la", acrescentou. 

Com uma base do elenco que disputou a Série C, Pipico vê o Santa Cruz começando a temporada mais forte. Prometeu auxiliar os cerca de dez atletas da base que irão compor o grupo com sua experiência. E optou por esperar a conclusão das contratações para fazer projeções mais concretas sobre a temporada do clube. "No momento, é difícil falar porque o grupo está sendo montado ainda, faltam chegar outros reforços, não tem como nem falar como está a projeção. Subiu uma rapaziada do juniores e ficaram outros do Brasileiro, o que é bom. O que podem esperar de mim é que vou continuar trabalhando focado para fazer muito mais gols em 2019", garantiu.

Assédio

Valorizado, Pipico foi procurado por clubes como do Paysandu, São Bento e CSA, que conquistou o acesso à Série A, por exemplo. Até teria se transferido após o fim da Série C, mas não poderia mais jogar outra competição nacional porque já defendera dois clubes no Brasileiro 2018 - máximo permitido pela CBF. "Quando acabou o Brasileiro, recebi algumas propostas das séries A e B, mas não pude ir. Além disso, um dos motivos de eu ter ficado no Santa Cruz foi a proposta que fizeram, com bom planejamento. Tudo o que colocaram e acreditei, confiei e estou aqui feliz", ressaltou.