Para tentar reescrever a história no clube, o próprio atleta teve uma atitude louvável. Por conta própria resolveu treinar nas férias. Realizou por três meses trabalhos de fortalecimento muscular. Garante se sentir mais fortalecido. No primeiro amistoso do Santa Cruz no ano, contra o Treze (coincidentemente, rival do Campinense) Augusto balançou as redes. Presságio de um ano melhor?
“Posso dizer que esse trabalho que fiz de fortalecimento para que eu não tenha lesão é meu diferencial para este ano. E até aqui não tive nada. Estou sentindo meu corpo mais forte e espero dar continuidade ao trabalho, seguir esse fortalecimento para não ter lesões e que isso me ajude para fazer uma boa temporada”, afirmou.
De olho em uma temporada inédita pelo clube, o que significaria não ter novas lesões, o atleta de 27 anos afirmou que deseja deixar no passado o histórico de problemas físicos. E abrir um novo ciclo no Tricolor. Ciclo positivo que não veio até aqui muito devido às frequentes lesões que se repetiam sempre no mesmo lugar: a posterior da coxa. “As lesões foram muitas, mais de oito eu acho”, destacou.
Em dois anos de Arruda, Augusto soma 40 jogos oficiais e apenas cinco gols. Na primeira temporada, o atacante disputou 24 partidas e marcou dois gols. Em 2017, foram 16 com três gols. No primeiro ano pelo clube, teve quatro lesões musculares na Série B. Em 2018, mais duas. Augusto é um dos atletas com maior vínculo com o Santa Cruz. O contrato vai até junho de 2020. Com mais um ano pela frente, ele agora espera voltar a ser o Augusto que fez o Tricolor contratá-lo.
“Acredito que tenho como retornar aquela fase do Campinense. Particularmente, sei da minha capacidade e do que posso render. Desde quando cheguei, fui atrapalhado por inúmeras situações e espero que em 2019 seja diferente e que eu possa ser aquele Augusto do Campinense de novo”, pontuou.