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FUTEBOL PERNAMBUCANO

De volta a Pernambuco, Flávio Caça-Rato acerta com o Serrano para a disputa da Série A2

Na equipe sertaneja, o atacante vai reeditar a parceria com Renatinho, com quem jogou no Santa Cruz

postado em 15/06/2019 17:09 / atualizado em 15/06/2019 17:31

<i>(Foto: paulo paiva/dp )</i>
Quase dois anos depois de uma passagem apagada pelo América, o atacante Caça-Rato está de volta ao futebol pernambucano. Aos 32 anos, o jogador acertou com o Serrano, que vai disputar a Série A2 do Estadual. Recentemente, o clube já havia contratado Renatinho, companheiro de Caça-Rato na Cobra Coral.

Caça-Rato diz que vive outra fase na carreira. "Mais feliz", garante. "A gente tem que fazer uma reflexão para saber onde errou. Estou em um momento mais família", disse, sem entrar em detalhes sobre quais erros teria cometido.

O último clube de Caça-Rato foi o Atlético de Itapemirim-ES. Mas o jogador não guarda boas lembranças do futebol capixaba. Todo o elenco foi dispensado após o time ser eliminado do campeonato estadual. O atacante reclamou que deixou o clube sem receber seus salários. "Se arrependimento matasse, eu estaria morto", disse, na época.

Ao deixar o Santa Cruz, no fim de 2015, Caça-Rato foi contratado pelo Remo (na época comandado por Zé Teodoro, com quem trabalhou no Arruda) com status de estrela. Recepcionado por centenas de pessoas no Aeroporto de Belém, levou três mil torcedores para seu primeiro treino. Na estreia, marcou, de pênalti, o gol da vitória sobre o Paysandu que deu à equipe o título da Copa da Amazônia.

Mas Caça-Rato não teve o rendimento esperado. Foram três gols marcados em quase quatro meses. E ao ser informado, no fim de março, que o elenco não receberia o salário integral de fevereiro, pediu para sair do clube.

Sua saída do Remo deu início a uma nova fase na carreira: a de andarilho. Passou pelo futebol paulista (Guarani), carioca (Duque de Caxias), mineiro (Tupi), pernambucano (América), baiano (Vitória da Conquista e Colo-Colo), goiano (Trindade) e capixaba (Atlético de Itapemirim). Por onde andou, rendeu matérias nos noticiários esportivos em uma relação inversamente proporcional às atuações dentro de campo.

Continua folclórico e dono de um carisma de fazer inveja a muitos medalhões do futebol brasileiro. Mas as lembranças do Caça-Rato amuleto, que marcava gols de jogos decisivos, estas estão cada vez mais distantes.
 
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