“O Magrão é um cara que merece o respeito de todo mundo. Estou falando, pois convivi com ele. O que eu vi dele, sua entrega, sua disposição para treinar, para se posicionar sempre em prol do clube e dos jogadores. Se eu pudesse diria que sou fã do Magrão, fui treinador e sou fã dele. E se pudesse ser amigo dele, conviver e aprender com ele, seria sempre. Pois ele foi ímpar no futebol e é uma pessoa ímpar na vida”, relatou Milton.
O treinador comentou também sobre a relevância da trajetória do goleiro, que colocou no mesmo rol de Rogério Ceni e Marcos, com o argumento da longevidade na meta do Sport e o grande número de admiradores que arregimentou, mesmo em uma posição que, segundo Milton, não contribuiria tanto para isso.
“É um cara de altíssimo nível. Tudo que ele conseguiu foi por um dar e receber com o clube e com os torcedores. Ele trabalhou, recebeu e também deu muito a torcida. Não é qualquer jogador que consegue passar 14 anos em um clube e se tornar ídolo sendo goleiro. Vimos o Rogério Ceni, o Marcos e ele. Falando em um cenário de 300 clubes profissionais, estamos contando com 1%.”
Apesar de defender o goleiro, o treinador evitou entrar em polêmicas quanto a postura do clube, especialmente, com o presidente do Sport, Milton Bivar, a quem revelou prestar grande admiração. “Não vou entrar no mérito de certo e errado, fez ou não fez, o que eu quero dizer para os torcedores e para as pessoas que o estão julgando, é que ninguém sabe se passa. Só ele e o próprio presidente - pessoa que eu considero muito - sabem”, concluiu.