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Jair minimiza má fase de Hernane, mas valoriza Barcia como possível centroavante no Sport

Questionado pela má fase de Hernane, o técnico Jair Ventura preferiu minimizar a situação, mas enxerga uma boa situação com Barcia como opção

postado em 16/10/2020 08:00 / atualizado em 16/10/2020 08:52

(Foto: Anderson Stevens/Sport)
As três derrotas consecutivas recentes do Sport na Série A deixaram ainda mais em evidência problemas da equipe rubro-negra, em relação aos demais adversários da competição. Pontos a melhorar que se estendem da defesa ao ataque, sobretudo na tão exigida função de centroavante. 

Peça importante para o acesso na última Série B, quando marcou 23 gols em 45 jogos na temporada passada, em 2020, porém, Hernane sequer chegou perto de repetir o bom rendimento. Em 30 jogos no ano, são apenas sete gols marcados, e somente dois deles no Brasileirão, ambos de pênalti.

Pouco participativo na dura derrota para o Internacional na Ilha, na última quarta-feira, acabou sacado ainda no intervalo para a entrada de Leandro Barcia que não só entrou mais ativo no jogo, como também chegou a marcar um dos gols do Sport, junto com os demais atacantes, Marquinhos e Mikael, que também saiu do banco.

Questionado pela má fase de Hernane, o técnico Jair Ventura preferiu minimizar a situação, prestando apoio ao centroavante e garantindo a existência de méritos a cada escalação de Hernane como titular até aqui.

"Difícil fazer uma análise individual de um atleta numa derrota. Não seria o melhor momento. Mesma coisa quando vence e um atletas faz o gol da partida, e vice-versa. O jogo é coletivo, onde todos perdemos juntos. Não temos 'caça às bruxas' ou vilões. Fazemos a avaliação da performance dos atletas e no nosso entendimento e meritocracia, estamos sempre escolhendo o melhor jogador do momento para cada adversário que vamos enfrentar", apontou.

Apenas com o jovem e recém-chegado Mikael como alternativa de centroavante, depois das saídas de Elton e Ronaldo, Jair optou por variar o esquema com Leandro Barcia de 'falso Nove', e gostou do resultado. Tanto que vislumbra a oportunidades para voltar a utilizar a mesma estratégia de jogo.

"(Barcia) foi titular no último jogo (contra o Botafogo) e não iniciou essa partida (contra o Inter) pela volta do Mugni, fisicamente mais inteiro. E como camisa nove fez um grande jogo. Importante porque o grupo ganha possibilidades diferentes para jogarem em outras posições também", avaliou Jair.