“Acho que foi muito bom. A gente não gosta de perder, obviamente, mas algumas derrotas podem servir para a gente fazer avaliações mais precisas e profundas. Porque onde a gente não quer perder é no Pré-olímpico e queremos chegar lá o mais preparado possível. Em cima disso está o maior valor desses dois amistosos”, pontuou o treinador da seleção, que já esperava uma partida difícil diante dos japoneses.
Por serem o país sede das olimpíadas do próximo ano, o Japão já tem mais tempo de preparação da sua seleção sub-23. “Foi jogo no nível de dificuldade que a gente imaginava. Se quiséssemos adversários mais fracos para simplesmente vencer e ganhar confiança teríamos escolhido outro tipo de equipe. A gente considera o Japão uma das equipes mais bem preparadas nesse ciclo olímpico”, reforçou.
‘Era importante nesse momento ter um adversário consistente para a gente poder ter justamente ainda como avaliar o que precisamos evoluir e com certeza para próxima convocação apresentar uma seleção mais consistente.”
No entanto, se reconhece que o trabalho de evolução da seleção em comparação ao Japão ainda está atrás, o técnico brasileiro considera que visando o pré-olímpico o atual estágio é satisfatório.
“O momento em relação ao Japão é um estágio atrás e isso ficou bem claro. Mas a gente vem enfrentando também algumas seleções sul-americanas e acredito que nesses confrontos estamos mostramos que estamos um estágio a frente na preparação. Estamos na metade do caminho, eu diria. Temos uma estrada a percorrer, mas já temos uma equipe base, com ideia de jogo e que entende o que o treinador quer. Mas que obviamente ainda precisa de ajustes”, finalizou Jardine.
Antes do Pré-olímpico, a seleção sub-23 ainda disputa um torneio amistoso em Tenerife, na Espanha, que contará ainda com as participações de Argentina, Estados Unidos e Chile. A convocação final para o pré-olímpico será feita em dezembro.
