COPA

Técnico do Equador reclama de expulsão, mas aponta derrota na estreia como determinante

Rueda acha que faltou critério do árbitro do jogo contra a Franã

postado em 25/06/2014 19:40 / atualizado em 25/06/2014 19:51

Getty Images/Fifa.com

Cassio Ziropli
Enviado especial

Rio de Janeiro - O abatimento era visível. O técnico da seleção equatoriana, o colombiano Reinaldo Rueda, elogiou os seus comandados, mas lamentou bastante a expulsão do meia Antonio Valencia logo aos três minutos do segundo tempo. Lamentou não a saída do jogador, mas sobretudo a decisão do árbitro marfinense Noumandiez Doue. Ali, reconheceu, a partida contra a França tornou-se quase inglória. Em dois contragolpes, o Equador ainda teve chance de marcar, mas os 45 minutos finais foram de pressão francesa.

"É uma pena tudo que aconteceu. Respeito muito a arbitragem e são questões complexas. Perdemos um homem importante na nossa estrutura e o mais experiente para o que ele significa para o Equador. Graças à hombridade, o jogo acabou em empate. Foi difícil manter o resultado, mas é uma pena que várias decisões da arbitragem não nos favoreceram. Isso fica para vocês (da imprensa)", comentou o técnico, que apontou a estreia contra a Suíça como determinante para a eliminação.

"É um campeonato muito curto e pagamos contra a Suíça. Não demos o nível ideal e infelizmente não tivemos muita eficácia", afirmou Rueda, cujo contrato com a federação equatoriana de futebol acabou nesta quarta, com o fim da participação da seleção na Copa 2014. Por sinal, aproveitou para fazer uma "propaganda" do trabalho. "Acho que fizemos um grande trabalho. Fizemos uma renovação importante e esse é o maior patrimônio para o futuro do futebol do Equador", disse Rueda, que há quatro anos também levou Honduras ao Mundial depois de 28 anos.

Por fim, o técnico - que por duas vezes reclamou da arbitragem - enalteceu a força das outras seleções da América do Sul na Copa. "Essa Copa mostra o grande talento da América do Sul. Por isso a Europa tem sempre olhado os talentos na América do Sul, amadurecendo na Europa. É uma rivalidade saudável que melhora o futebol".