COSTA RICA

Técnico dos Ticos fala em sorte nos pênaltis e deixa Copa orgulhoso com desempenho do time

Jorge Luis Pinto ressaltou entrega e coragem dos atletas costa-riquenhos em campo

postado em 05/07/2014 20:30 / atualizado em 05/07/2014 20:39

Fifa.com / Getty Images / Divulgação

Brenno Costa
Enviado especial

Salvador - A Costa Rica, mesmo desclassificada, é uma das protagonistas deste Mundial. Nas arquibancadas, a torcida foi empolgada como poucas. Pequena em número e gigante na vontade de ver sua seleção em campo brilhar. Dentro das quatro linhas, a campanha comprova também o status. Gigantes do futebol, como Inglaterra, Itália e Uruguai, foram incapazes de bater o time. A Holanda, neste sábado, também sofreu. Precisou dos pênaltis para avançar à semifinal. Diante deste cenário, as últimas palavras do técnico Jorge Luis Pinto só poderia vir carregadas de orgulho e satisfação.

Os Ticos se despedem da Copa do Mundo sem derrotas no tempo normal. Também saem do Brasil com a melhor defesa. Foram apenas dois gols sofridos. Diante dos números, vem a sensação de dever cumprido. “Sofremos esse golpe, mas estamos felizes também. Estamos muito gratos pelo povo brasileiro. Nos apoiaram por todo o campeonato. Quero agradecer a cidade de Santos, Salvador, Recife… Neste campeonato, fizemos grandes coisas. Conseguimos grandes partidas diante de grandes potências. Poucos acreditavam. Saímos da competição sem perder. A Holanda é uma grande equipe, mas acredito que estávamos no mesmo nível”, disse o comandante costarriquenho.

Jorge Luis Pinto, por sinal, acredita que a partida foi decidida na sorte. “Eu não posso falar do goleiro da Holanda. Decisão por pênaltis é assim. Navas foi o melhor goleiro durante a Copa. Talvez, esse cara poderia não ter defendido. Acho que tem a ver com sorte. Quando se defende pênalti, para mim, tem a ver com um pouco de sorte também”, observou.

No fim, ainda houve espaço para avaliar o legado deste Mundial. Principalmente, da forte defesa que se construiu em solo brasileiro. “Não é apenas os cinco zagueiros na defesa. Depende de toda a equipe. A Holanda teve muitas oportunidades, mas não conseguiu criar o tempo todo. Fizemos pressão no campo de ataque deles. Acho que foi incrível conseguirmos fazer cinco defesas, levar apenas dois gols e não ficar apenas no ataque.”