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REFENO

Rumo a Noronha: 31ª edição da Refeno tem a partida neste sábado do Marco Zero

Ao todo, serão 95 embarcações inscritas e 715 tripulantes. Onze estados serão representados, além de dois países: Argentina e Bélgica

postado em 11/10/2019 18:59 / atualizado em 11/10/2019 19:06

<i>(Foto: Tsuey Lan Bizzocchi/Cabanga)</i>
A espera está acabando. Neste sábado, a partir das 11h30, os veleiros que participarão da 31ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno) partem com destino ao arquipélago pernambucano. O ponto da largada da maior regata oceânica da América Latina tem como ponto de partida o Marco Zero, no Bairro do Recife. E a competição deste ano está com números expressivos.

São 95 embarcações inscritas, com 715 tripulantes. O número representa 80% de aumento em relação ao número de anos anteriores. Onze estados serão representados, sendo São Paulo o recordista, com 24 inscritos. Em seguida, vem Bahia e Rio de Janeiro, com 17. Pernambuco terá 16 veleiros. Ainda estão garantidos sete embarcações de Santa Catarina, três do Rio Grande do Sul, três do Rio Grande do Norte, duas do Espírito Santo, duas de Minas Gerais, uma da Paraíba e Ceará. Além disso, 2 embarcações estrageiras também estão garantidas: uma da Argentina e outra da Bélgica.

O percurso entre o Marco Zero até o Mirante do Boldró, ponto de chegada no arquipélado, correspondem a 295 milhas náuticos, equivalente a 550 quilômetros.

Em 2018, o trimarã pernambucano Patoruzú foi o Fita Azul (campeão) da competição. A embarcação chegou em Noronha após 25h58min12s. Para a edição deste ano, a expectativa é que o Patoruzú conquiste o bicampeonato.

Além do Patoruzú, Pernambuco será representado pelos seguintes barcos: Algo+, Avatar, Aventureiro 3, Brother Rafa, Bolero II, Glasnost III, Lavienrose I, Liberty, Maracatu, Papangu, Tana, Toro, Yakare, Zagaia e Zen.

“Clássico dos Clássicos”

Uma nova categoria de embarcações para 2019 será a Clássicos, que reunirá veleiro construídos até 1980. E uma barco promete ser um dos mais fotografados. É o Atrevida. Fabricado em Boston (EUA) em 1923, originalmente com o nome de Wildfire, veio para o Brasil em 1946, já com o novo nome. São 95 pés de comprimento (29 metros), sendo considerado o maior veleiro de passeio da América Latina. A categoria tem três embarcações inscritas.