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Dal Pozzo sobre duelo contra o Oeste e briga pelo G4: "Se vencermos lá, estamos na briga"

Técnico diz que está "colhendo resultado da coragem" que teve ao assumir time

postado em 27/09/2015 14:20 / atualizado em 27/09/2015 14:21

Daniel Leal /Diario de Pernambuco , João de Andrade Neto /Superesportes

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Há poucas rodadas, o Náutico chegou a ser dado como uma equipe figurante na Série B. Em queda livre, não corria riscos de rebaixamento, mas tampouco teria mais forças para retornar ao G4. Bastou duas vitórias consecutivas, aliadas (vale ressaltar) a uma evolução técnica da equipe, para o panorama mudar.

Após a boa vitória por 3 a 0 sobre o ABC, neste sábado, o Timbu voltou a se reaproximar do G4 - está a quatro pontos do Bahia. Embora fazendo uma análise mais cautelosa da situação alvirrubra, técnico Gilmar Dal Pozzo já começa a vislumbrar o acesso. Ele tratou o jogo contra o Oeste, no próximo sábado, no estádio Municipal dos Amaros, como fundamental para o futuro timbu.

"Me condiciona a não olhar a tabela de classificação e pensar jogo a jogo. Quando cheguei no Náutico estávamos a oito pontos do G4 e hoje essa distância já é menor. Quando passamos por um momento de oscilação parecíamos fora da disputa e não é assim. Está provado que temos chances. Mas não é porque vencemos duas seguidas que estamos no céu. Mas, se vencermos lá (contra o Oeste), definitivamente entramos na briga", disse o treinador.

Colhendo frutos

A vitória sobre o ABC foi apenas a quarta partida de Dal Pozzo à frente do Náutico. Estreou com derrota para o América-MG, logo após ser apresentado como substituto de Lisca. Em seguida, empatou em casa com o Atlético-GO e iniciou a evolução na rodada seguinte, ao vencer o Paysandu. Em menos de um mês de trabalho, o treinador já se vê "colhendo frutos".

"Vejo que estou colhendo resultado da coragem que tive ao assumir o primeiro jogo contra o América-MG tendo apenas dois trabalhos feitos. Poucos profissionais teriam essa coragem de ir para um jogo difícil sem conhecer o grupo. E ainda peguei um clube incendiário, em oscilação dentro da competição e todo o lado político pegando fogo. Mas acelerei o processo e o jogo contra o América me proporcionou tirar as primeiras conclusões. Depois com os treinamentos", analisou.

"Hoje a leitura de jogo que eu tenho e as modificações já são diferentes. Quando cheguei aqui disse que conhecia 70% do grupo. Hoje já conhece também os outros 30%. As modificações que fiz contra o ABC foram feitas porque agora conheço melhor o grupo. Já disse para os jogadores, quem se escala é o desempenho de cada um. E isso é ótimo porque gera uma competitividade entre eles. Isso é ótimo", pontuou Dal Pozzo.