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Técnico do Náutico enumera pontos a melhorar para decisão e pede mais atitude ao Náutico

Dal Pozzo ainda espera que equipe também tenha velocidade e presença de área

postado em 22/04/2016 19:21 / atualizado em 22/04/2016 19:21

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

	Karina Morais/Esp.DP
Depois de terminar a primeira fase do Campeonato Pernambucano na liderança, com o melhor ataque e a melhor defesa, o Náutico se vê diante de uma árdua tarefa para seguir adiante no Estadual. A derrota por 3 a 1 para o Santa Cruz na partida de ida da semifinal força que o Timbu precise vencer por dois de diferença para levar a decisão para os pênaltis ou três gols para se garantir diretamente na final. Para ultrapassar tamanho desafio, o técnico alvirrubro diz que sua equipe vai precisar mudar de atitude. Uma postura diferente, com maior velocidade, mais qualidade no passe e presença de área, se quiser vencer o Tricolor pelo placar necessário.

“Mudança de atitude. Em relação ao último jogo, nós temos que ter mudança de atitude”, disparou o treinador alvirrubro, logo em sua primeira resposta de antevisão ao Clássico das Emoções deste domingo. “Se quiser vencer o jogo, classificar para a próxima fase, nós temos que jogar melhor, produzir mais, ter volume de jogo”, acrescentou Dal Pozzo, que em seguida fez questão de ressaltar a boa campanha timbu no hexagonal para fundamentar porque acredita na tal mudança. “A nossa liderança não foi por acaso, pelo que a gente produziu e jogou, por isso que na maior parte do campeonato, nós fomos líderes”, declarou.

Além da atitude, Dal Pozzo descreveu ainda o que seu time vai precisar fazer no aspecto tático para conseguir dar a volta à desvantagem que tem pela frente. “A gente precisa fazer os gols, buscar o saldo, mas a gente entende que não podemos dar oportunidades ao adversário e muito menos o contra-ataque”, disse.

Em busca do equilíbrio necessário e ciente de que o Náutico precisa de um jogo perfeito para ir à final, o treinador fala o que espera dos jogadores neste domingo. “Temos que ter velocidade, cadência, qualidade na bola parada. Não dá para priorizar só a velocidade e só a cadência também não vai servir”, comentou. “Tranquilidade para rodar a bola, ter qualidade no passe, profundidade, trabalhar por dentro a ocupação de espaço e muita movimentação, a inteligência dos jogadores para tomar as decisões entre as linhas, para ter um domínio e criar as situações de gol”, prescreveu.