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Na final, Náutico encara adversário experiente, com a certeza do 16º título nacional do NE

Sampaio Corrêa é único time brasileiro com título em três divisões diferentes, já o Náutico busca sua primeira taça nacional após vices nas Séries A e B

postado em 23/09/2019 08:00 / atualizado em 22/09/2019 21:52

<i>(Foto: Bruna Costa/DP Foto)</i>
Depois de garantir o retorno à Série B, o Náutico retorna a uma final nacional depois de 31 anos. Agora, o Timbu encara o Sampaio Corrêa em um duelo nordestino que garantirá o 16º título nacional da região. Para a Bolívia vale a quarta taça nas divisões de acesso, para o alvirrubro, pode ser a primeira conquista a nível nacional. As decisões acontecem nos dois próximos finais de semana e o Superesportes destrincha o confronto.

As equipes chegaram à final após grandes campanhas no Grupo A. Com cinco vitórias seguidas, interrompidas com derrota exatamente para o Náutico, os maranhenses terminaram a primeira fase com 31 pontos, na vice-liderança da chave. O timbu, com seis vitórias nos últimos sete jogos, teve dois pontos a mais e se garantiu na primeira posição do grupo. No mata-mata, os maranhenses tiraram o São José-RS e o Confiança-SE, enquanto os pernambucanos passou por Paysandu-PA e Juventude-RS.

Quando o assunto é título nacional, poucos times são tão experientes quanto o Sampaio Corrêa. Os maranhenses são a única equipe que tem taças de três divisões nacionais diferentes, tendo vencido a B em 72, a C em 97 e a D em 2012. A única vez que o Tubarão chegou a uma final nacional e saiu derrotado foi em 2013, quando, assim como agora, encarou um pernambucano na final da Série C. Na oportunidade, primeiro título nacional do Santa, que agora vê o rival local tentar repetir seu feito.

Se o retrospecto em decisões é positivo para o Sampaio, ele não é muito amistoso com o Náutico. O alvirrubro de Rosa e Silva não disputa um título nacional desde 1988, quando perdeu para o Inter de Limeira na final. Antes, a equipe já tinha sido vice-campeã da Taça Brasil de 1967 (Campeonato Brasileiro), perdendo o título para o Palmeiras. Falando em vice-título nacional, o Timbu também ficou com o da Série B de 2011, vencido pela Portuguesa, em disputa de pontos corridos.

Nos confrontos da primeira fase, o Náutico leva grande vantagem. No primeiro turno, o Timbu fez 2 a 0 no Maranhão. Na volta, o alvirrubro interrompeu sequência invicta do Sampaio, que vinha desde a chegada de Brigatti, 2 a 1 nos Aflitos. Em um recorte mais amplo, a vantagem também é alvirrubra. Na década, já foram nove jogos entre as Série B e C e o Nordestão. No total, são cinco vitórias alvirrubras, uma da Bolívia Querida e três empates.

As duas equipes chegam à final buscando dias melhores. Para o Náutico, o título é mais um passo na reconstrução da equipe após o traumático rebaixamento de 2017. Já o Sampaio busca uma consolidação na segunda divisão após duas quedas (16 e 18) e dois acessos (17 e 19) seguidos.

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1959 - Bahia (Série A)
1972 - Sampaio Corrêa (Série B)
1987 - Sport (Série A)
1988 - Bahia (Série A)
1990 - Sport (Série B)
1997 - Sampaio Corrêa (Série C)
2008 - Sport (Copa do Brasil)
2010 - ABC (Série C)
2010 - Guarany de Sobral (Série D)
2012 - Sampaio Corrêa (Série D)
2013 - Santa Cruz (Série C)
2013 - Botafogo - PB (Série C)
2017 - CSA (Série C)
2018 - Fortaleza (Série B)
2018 - Ferroviário do Ceará (Série D)