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Dal Pozzo minimiza queda de invencibilidade nos Aflitos e lamenta chances perdidas

Para treinador, falta de capricho nas finalizações do segundo tempo foram determinantes para derrota do Náutico frente o Central por 1 a 0

postado em 21/02/2020 22:19

(Foto: Paulo Paiva/DP)
A derrota por 1 a 0 para o Central foi a primeira do técnico Gilmar Dal Pozzo nos Aflitos desde o seu retorno ao Náutico, no ano passado. E após a partida, o treinador reconheceu os erros da sua equipe. Mesmo assim, o treinador afirmou que a sua invencibilidade merecia ter sido mantida, ao menos com um empate, pelas chances criadas no segundo tempo. Para o treinador, faltou calma aos seus jogadores.

“Merecíamos pelo menos o empate por aquilo que o time produziu no segundo tempo. No primeiro tempo o Central foi, em alguns momentos, melhor. Mas no segundo voltamos para jogar mais pelo lado e envolvemos eles. Tivemos umas 20 finalizações, mas só quatro com precisão. As outras foram para fora. Tivemos bola na trave, mais de 16 escanteios, tivemos mais volume e faltou mais tranquilidade na hora da finalização, de equilibrar, de ajeitar o corpo para chutar ou dar uma assistência. Faltou um pouco de calma e lucidez”, reconheceu o comandante timbu, que por outro lado minimizou a queda da marca pessoal.

“Odeio perder, não gosto. Mas também tenho a calma de avaliar e ter tranquilidade de saber o motivo. Se, a cada período de nove meses, em qualquer clube, eu tiver que passar nove meses sem perder, eu vou apostar nisso. Foi um período de conquistas e de objetivos concretizados. Nessa mesma semana tivemos o golpe duro de ser eliminados para o Botafogo (na Copa do Brasil) e agora perdemos em casa. Uma hora ia acontecer. Temos que nos fortalecer mais ainda. Continuo com a mesma convicção que somos muito fortes em casa”, pontuou.

Dal Pozzo também comandou a sua expulsão do banco de reservas no segundo tempo, ao reclamar de forma ríspida após discordar de uma marcação do árbitro Diego Fernando Silva. Na entrevista coletiva, o treinador voltou a criticar o árbitro.

“Em 30 anos de futebol nunca fui expulso como jogador e fui expulso agora a segunda vez como técnico. Mas a arbitragem me tirou do sério. Eu sou muito equilibrado e para me tirar do sério tem que ter uma razão muito forte. E hoje teve uma arbitragem despreparada, confusa e que influenciou no resultado. Nós tivemos os nossos erros, mas a arbitragem deixou o jogo mais nervoso”, analisou.