Criador da modalidade ao aceitar o desafio de reproduzir os obstáculos e dificuldades do enduro convencional em recinto fechado (promoveu a primeira prova de Endurocross em 2004, nos EUA), Peronnard admite que a hegemonia do piloto da moto 111 tem tornado seu trabalho mais difícil. “Quanto mais exigente é a pista que desenho, melhor Taddy anda. Se optar por um traçado mais fácil, ele será o mais rápido igualmente. Tenho quebrado a cabeça”, diz Peronnard, que promete, para o público, um traçado ainda mais espetacular que o montado ano passado. “Há vários trechos com pneus que forçarão os pilotos a saltar, e é disso que os fãs mais gostam”, explica o especialista. Com o avanço das obras na pista, começa também o trabalho de cenografia, com a montagem do pódio, das estruturas auxiliares – pórtico de largada, cronometragem, boxes –, das placas dos patrocinadores e do telão que exibirá as imagens dos pegas ao longo de todo o dia. E o ginásio ganha cada vez mais o jeitão de palco para um evento de gala das duas rodas.
Depois da experiência inédita em 2014, os brasileiros procuraram se preparar para diminuir a distância que os separa dos melhores nas categorias Prestige e Júnior. Rômulo Bottrel, que agora compete pela equipe chefiada por Felipe Zanol, com motos Honda, faz sua pré-temporada em Portugal, para onde retorna mês que vem (disputará etapas do Mundial convencional). Ronald Santi e Giannino Coscarelli, que competem na Júnior, também aproveitaram a semana para treinar em pedras e trechos técnicos. Tudo para fazer bonito sábado.
Ingressos Os ingressos para a penúltima etapa do Mundial de Superenduro, que tem apoio dos Diários Associados, estão à venda no site oficial da prova, o www.mundialdesuperenduro.com.br, com preços entre R$ 45 (meia-entrada da arquibancada, para estudantes e pessoas acima dos 60 anos) e R$ 450 (camarote VIP, com open bar e visitação aos boxes). Crianças até 10 anos acompanhadas de responsável entram de graça.