A equipe britânica trabalha duro para melhorar a performance do motor e a confiabilidade do carro, mas atualmente ocupa a modesta nona posição do Mundial de Construtores, à frente apenas da Manor, com 17 pontos.
Na Hungria, Alonso conseguiu um inesperado quinto lugar graças a uma corrida repleta de acidentes e quebras, dando esperanças de um retorno triunfal da McLaren após as férias de verão. No entanto, o GP da Bélgica, com o veloz circuito de Spa-Francorchamps, mostrou a realidade, tendo o espanhol e o britânico terminando na 13ª e 14ª posições, respectivamente.
“Eu acho que o objetivo de ambos os carros é somar pontos. Um pódio? É improvável”, conscientizou-se Button. “Para nós, você tem que pensar que a nossa melhor corrida será Cingapura, que é um circuito de baixa velocidade, com cantos de velocidade reduzida em que nós somos muito fortes. Então, essa é, provavelmente, a prova em que vamos somar o maior número de pontos na minha opinião”, acrescentou.
Fernando Alonso ecoou os pensamentos de seu companheiro de equipe e afirmou que o restante da atual temporada será importante para ajustar o bólido da McLaren para o Mundial do ano que vem.
“Nas corridas restantes, precisamos marcar e maximizar todas as oportunidades. Mas se não conseguirmos, nós não precisamos ficar frustrados. Apesar dos resultados, bons ou ruins, temos de nos concentrar especialmente no carro do próximo ano e usar as corridas que restam como um teste”, avisou o asturiano.
O próximo teste da McLaren será no GP da Itália, dia 6 de setembro, no circuito de Monza, onde Alonso não espera grandes evoluções. “Monza provavelmente não vai mostrar o progresso que vimos na Hungria, quando estávamos mais ou menos no top 10. Mas espero que possamos ver algo semelhante em Cingapura e nas seguintes corridas. As coisas serão diferentes para o próximo ano”, encerrou o espanhol.