Desde que a Ferrari se mostrou contra reduzir os gastos com motores para 12 milhões de euros, a FIA e o dono dos direitos comerciais da F1, o britânico Bernie Ecclestone, sugeriram uma alternativa mais barata, com equivalência de desempenho para garantir condições de igualdade entre as equipes.
No entanto, em reunião com o Grupo de Estratégia, formado para dar voz às escuderias, a Comissão da F1 descartou essa ideia e informou que divulgará uma proposta até 15 de janeiro de 2016, fornecendo soluções relativas à questão dos motores.
Os termos da proposta foram divididos em quatro tópicos: garantia de oferta de motores para os times; necessidade de reduzir custos das unidades de potência para as equipes clientes; simplificação da especificação técnica dos motores; aumento do ruído.
A FIA acrescentou que a decisão de não prosseguir com a ideia de um motor alternativo deverá ser reavaliada após os fabricantes apresentarem a sua proposta ao Grupo de Estratégia.
Dentro desta nova proposta, haverá uma regra que estipula um número mínimo de equipes atendidas por cada fabricante, garantindo que todos os times tenham acesso a um motor. A expectativa é que o novo regulamento seja posto em prática na temporada 2017 ou no mais tardar em 2018.
A primeira reunião entre a FIA e os fabricantes de motores acontecerá neste final de semana durante o GP de Abu Dhabi, que encerrará o campeonato deste ano.