“Há reuniões organizadas com representantes dos governos locais para identificar uma segunda cidade que poderia receber um Grande Prêmio”, admitiu Bretches. “Estaríamos muito interessados por uma corrida em circuito urbano. Se a intenção é promover a marca para fãs casuais e pessoas que ainda não são fãs, é preciso mostrar a eles de perto como é o esporte de verdade”, continuou.
“Isso seria uma bela justaposição com as extraordinárias instalações que temos aqui”, completou Bretches no circuito de Xangai, onde foi disputada no domingo a 1000ª corrida da história da F1.
Entre as cidades cotadas para receber um suposto segundo GP em solo chinês está Pequim, segundo uma fonte próxima ao caso. A China integra o calendário da F1 desde 2004 com a corrida disputada no circuito de Xangai. A Liberty Media, proprietária da F1 desde 2017, não esconde o interesse pelo mercado asiático.
No ano que vem, Hanói sediará o primeiro GP do Vietnã em circuito urbano, “uma corrida realmente especial que oferecerá uma competição exitante”, prometeu o chefão da F1, Chase Carey. Sinal da importância da China para os dirigentes da F1, o 1000º GP da categoria foi mantido para Xangai ao invés de ser levado para Silverstone, na Inglaterra, onde tudo começou em 1950.
A F1 também segue negociando com a cidade de Miami para a realização de um segundo GP nos Estados Unidos, enquanto rumores citam a possibilidade da volta ao calendário do circuito holandês de Zandvoort, renovado nos anos 1990 e que recebeu 30 Grandes Prêmios entre 1952 e 1985.
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