A concessão inclui tanto o autódromo José Carlos Pace como o kartódromo Ayrton Senna. A meta é modernizar a área com a construção de hotel, shopping e galpões para exploração comercial, sem deixar de lado as competições automobilísticas. O edital também prevê a instalação de câmeras de monitoramento, reformas na parte elétrica e sanitária, fora exigir que o complexo reserve 80 dias por ano para a utilização da prefeitura para a realização de eventos.
Ao todo a área destinada para a concessão é de 900 mil metros quadrados. Após a abertura do edital, os interessados terão 60 dias para apresentarem as propostas. A abertura dos envelopes com o resultado está prevista para 8 de janeiro. As mudanças na gestão de Interlagos fazem parte do pacote da prefeitura iniciado na gestão João Doria (PSDB) para desestatizar grandes ativos, como foi o caso também do estádio do Pacaembu.
"Vamos publicar o edital de concessão de Interlagos nos próximos dias.
Covas destacou também que o plano de concessão privada é fundamental para São Paulo conseguir renovar o contrato com a Fórmula 1. O acordo atual vai até 2020, mas há o plano de continuar com o GP do Brasil nos anos seguintes. Por outro lado, o Rio de Janeiro também sonha com a corrida e pretende realizá-la em um futuro autódromo a ser construído em Deodoro.
"Não tenho a menor dúvida de que a cidade vai ganhar com isso (com a concessão) e é mais um passo importante para a gente garantir a continuidade do Grande Prêmio aqui na cidade de São Paulo", afirmou Covas no vídeo. A capital paulista recebe o GP do Brasil de Fórmula 1 de forma ininterrupta desde 1990..