"Adoro me aperfeiçoar, mas tenho sorte de trabalhar com pessoas muito boas que me fazem tentar. Sem elas, nada disso seria possível", disse. "O carro e eu somos uma unidade. Mas o carro não anda sobre trilhos. Embora a verdade seja que hoje tudo saiu bem e quase parecia que o carro estava realmente sobre trilhos", acrescentou Hamilton, que ostenta sete vitórias na Hungria e busca o oitavo triunfo para se igualar a Michael Schumacher no número de vitórias em uma mesma pista - o alemão venceu oito vezes na França.
"A Hungria sempre foi uma boa pista para mim", afirmou Hamilton, antes de elogiar seu companheiro de Mercedes, que cravou o segundo melhor tempo e lidera o Mundial de Pilotos. "Valtteri fez um ótimo trabalho hoje, aplicando muita pressão. (Bottas) não facilita nada para mim. Requer perfeição absoluta quando se trata de dar voltas e se classificar assim e é o que mais gosto de fazer", prosseguiu.
O britânico da Mercedes também busca a 86ª vitória na carreira, o que o deixaria a apenas cinco de igualar o recorde de Schumacher, piloto mais ganhador da categoria. Hamilton minimizou a possibilidade e se manteve cauteloso para a corrida.
"A largada é longa, há muito espaço até a primeira curva e ainda temos que fazer o nosso trabalho", alertou. "Além disso, ainda não sabemos como será o tempo amanhã aqui no circuito de Hungaroring. Vou me concentrar em fazer o melhor que puder", acrescentou.
Apesar da soberania da Mercedes no fim de semana, com Hamilton em primeiro e Bottas em segundo, o britânico minimizou a possibilidade de a equipe alemã ter vida fácil na corrida no circuito húngaro, a terceira etapa da temporada da Fórmula 1.
"Seja qual for o caso, é intenso", disse ele. "Estamos com o desempenho máximo de nossos recursos, estamos no limite. Sim, temos um carro veloz, mas estamos no limite irregular do carro, e estamos jogando tudo ao redor. Gostaríamos de acreditar, melhor do que qualquer um, que podemos vencer. E é isso que vamos continuar a fazer", avaliou.