Segundo Bernardo Bessa o motivo dos atrasos é a transição do governo federal, já que houve uma readequação do modelo de pagamento efetuado pela Caixa, um dos principais patrocinadores do representante da capital federal no NBB. “Temos um patrocínio vinculado ao governo federal e, na transição governamental, o governo trocou todo o modelo de pagamento e estão se readequando, porque criaram uma auditoria dentro da instituição”, explica Bernardo Bessa, sobre a demora no repasse da última parcela que a Caixa deve pagar ao time.
O gestor esclarece que os jogadores e demais profissionais do Universo/Brasília receberam o pagamento dos salários previstos em Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de janeiro, mas não os valores referentes aos direitos de imagem daquele mês. Já os pagamentos de fevereiro, tanto de CLT quanto de direito de imagens, estão atrasados. A expectativa é que a situação seja resolvida em breve. “Na sexta feira de carnaval, eles (da Caixa) quitaram os contratos que acabaram em dezembro de 2018. E, desde a semana passada, começaram a analisar os processos de 2019; e o nosso contrato é de 31 de janeiro deste ano”, explicou o gerente geral do Brasília.
Futuro do time
O gerente geral do Universo/Brasília, Bernardo Bessa, minimizou as preocupações sobre a possibilidade de o problema financeiro vivido pelo time no início deste ano atrapalhar a continuidade da equipe para a temporada seguinte. “Não houve problema de orçamento, o planejamento financeiro foi feito e basta que tudo que foi assinado seja pago”, ponderou. O gestor, inclusive, disse que as negociações com parcerias novas para a próxima temporada estão caminhando bem.
Classificados aos Playoffs do NBB, o Universo/Brasília está na 10ª posição. Enfrenta neste domingo (24/03) o vice-líder Flamengo e na próxima terça-feira (26) vai a Belo Horizonte para encarar o Minas Gerais. As oitavas de final (melhor de três partidas) terão início em 30/03 e podem chegar até 10/04.
*Estagiário sob supervisão de Maíra Nunes