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VIOLÊNCIA POLICIAL NOS EUA

Astro do basquete, Curry se manifesta sobre violência policial contra negros nos EUA

Charlotte, cidade onde foi criado, teve mais um caso de violência policial

Gazeta Press

Curry demonstrou sua indignação via redes sociais - Foto: Thearon W. Henderson /AFP

Stephen Curry decidiu se manifestar sobre a difícil situação que se passa nos Estados Unidos em relação a violência policial contra os negrosApós mais uma pessoa ser vítima da polícia em Charlotte, cidade onde o astro do Golden State Warrios foi criado, ele demonstrou sua indignação através de suas redes sociais.

"Rezo pela minha cidade, merecemos algo melhor", escreveu Curry, MVP (jogador mais valioso) das últimas duas temporadas da NBA.

Charlotte vem sofrendo com os conflitos polarizados entre polícia e as comunidades vítimas da repressão policialPela segunda noite consecutiva a capital da Carolina do Norte se transformou em um campo de batalha por conta da morte de Keith Lamont Scott, assassinado por um agente


A polícia justificou a morte de Keith afirmando que ele se negou a entregar a arma que possuía em mãosNo entanto, a família da vítima alega que na verdade o que ele portava era um livroOutros esportistas norte-americanos também se manifestaram, seguindo Colin Kaepernick, jogador de futebol americano que iniciou as manifestações se recusando a cantar o hino dos EUA por conta da violência policial contra negros.

Outro grande nome do futebol americano, Richard Sherman, campeão da NFL em 2013 com o Seattle Seahawks, se posicionou contra a postura da políciaEle revelou que vem orientando os jovens da comunidade que ajuda para seguir todas as instruções dos policiais quando são abordados, no entanto, crê que apenas isso não basta, já que as atitudes dos agentes são imprevisíveis e incoerentes.

"Não é compreensível que as pessoas morram nas ruasNos trabalhos sociais realizados na minha comunidade trato de ajudar as crianças e fazer o melhor possível para que elas possam chegar alto na vidaDisse para uma criança: 'Se a polícia te abordar, apenas levante as mãos, deixe-as bem visíveis e escute tudo o que te explicam'Mas apesar desses concelhos, essa criança pode receber um disparoÉ aí que digo para mim mesmo que vivemos em um tempo miserável", disse Sherman.