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SUSPENSÃO

Brasil cumpre metas financeiras e tem punição encerrada pela Fiba

Federação Internacional reconheceu 'passos positivos' da CBB

postado em 18/06/2018 19:52

Reprodução
Terminou a suspensão ao basquete brasileiro, que tinha sido imposta pela Federação Internacional de Basquete (Fiba), há um ano e três meses. Esse foi uma promessa de campanha do atual presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gui Peixoto, que substituiu Carlos Nunes, cuja gestão à frente da entidade foi marcada por um grande número de problemas, principalmente financeiros – a CBB devia à Fiba.

A liberação se deve a uma série de medidas adotadas pelo dirigente, que cortou uma série de gastos considerados desnecessários e que eram vistos como mordomos, como por exemplo, o aluguel, caro, de um apartamento no Rio de Janeiro, para o presidente da CBB, telefonoes celulares, custeados pela entidade para alguns funcionários.

A nota oficial da Fiba diz: “O Comitê Executivo da FIBA anunciou sua decisão de encerrar permanentemente a suspensão da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), reconhecendo os passos positivos dados pela nova administração da CBB. O Comitê Executivo também concordou que a FIBA prestasse assistência à CBB com relação às principais áreas de atividade, onde a melhoria e as conformidades são necessárias.”

Como consequência da punição que tinha sido imposta, as seleções brasileiras não puderam participar de competições internacionais. Por isso, o país ficou de fora de campeonatos mundiais de base, no masculino e feminino. “É uma grande vitória. Desde que me candidatei à presidência da CBB sabia que esse era o primeiro grande obstáculo a enfrentar. E graças a um árduo e constante trabalho de toda a minha equipe posso entregar essa promessa que fiz na campanha e ter a certeza de que estamos no caminho certo para reerguer o basquete brasileiro”, disse o presidente Guy Peixoto.

O dirigente esteve em Mies, na Suíça, entre os dias 13 e 16 de junho, participando de mais um encontro periódico promovido pela FIBA, e saiu satisfeito da reunião. “Mostramos à FIBA que seguimos firmes em nossas propostas e dentro de todas as conformidades. Só temos a comemorar o momento e renovar nossas forças para que a CBB seja um modelo de implementação das melhores práticas e uma confederação modelo para as Américas. Agora é seguir em frente para fazer com que o basquete brasileiro reassuma sua posição de destaque nos cenários nacional e internacional.”

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