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Torcedores dos Lakers se aglomeram em Los Angeles para celebrar 17º título da NBA

Comemorações foram tranquilas, mas com algumas confusões registradas

Estadão Conteúdo

Torcedores dos Lakers comemoram nas ruas em plena pandemia - Foto: Brandon Bell/AFP

A polícia e os policiais da patrulha rodoviária da Califórnia fecharam as rampas que levavam ao centro de Los Angeles depois que os Lakers derrotaram o Miami Heat no jogo 6 das finais da NBA e faturaram o 17º da liga, encerrando um jejum de dez anos. No geral, as comemorações foram tranquilas. Houve muita festa e aglomeração nas ruas da cidade, mas também algumas confusões e detenções.


Milhares de torcedores se reuniram em frente ao Staples Center, casa dos Lakers, depois que o time californiano superou o rival com facilidade, por 106 a 93, dentro da "bolha" no complexo da Disney, em Orlando, na Flórida, criada para proteger os jogadores do coronavírus, e fechou a série em 4 a 2.

"É tanta emoção agora que eu nem consigo descrever. É simplesmente uma loucura. Você sabe, já se passaram 10 anos e eu sinto que tudo isso é dedicado a Kobe (Bryant)", festejou um torcedor, fazendo referência ao ídolo dos Lakers e lenda do basquete que morreu em acidente de helicóptero em janeiro deste ano.

As comemorações foram pacíficas, mas houve relatos de pedras e garrafas atiradas contra os policiais, segundo a imprensa local. Vídeos publicados nas redes sociais também mostraram carros acelerando e fogos de artifício sendo disparados na rua, o que é ilegal sem autorização, na Califórnia. Testemunhas disseram ao jornal Los Angeles Times que os policiais dispararam balas de borracha à certa altura, o que fez algumas pessoas fugirem.



Alguns oficiais a cavalo trabalharam para afastar a multidão do Staples Center. Mais tarde naquela noite, o grande encontro se dividiu em vários grupos e algumas pessoas foram detidas.

O prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, pediu para as pessoas não se aglomerarem nas ruas. "Enquanto comemoramos o 17º campeonato do Lakers, lembrem-se de que ainda não é seguro reunir-se em grupos", escreveu o político, referindo-se à pandemia do coronavírus, em suas redes sociais.